sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Hidromel, hidromel, hidromel!!!

This is Jimmy! Ora bem, como já se notou o blog já conheceu melhores dias,o seu apogeu já passou mas ainda não caiu!Por esta altura mais parece o Império Romano do Oriente: pequeno, decadente e sem espaço para se expandir. E como tal, dada a falta de imaginação deste que vos escreve, aqui vai mais uma crónica alcoólica, desta vez sobre uma bebida que eu apenas conhecia no imaginário das obras de Tolkien e da mitologia nórdica: o Hidromel, bebida sagrada dos deuses Nórdicos. O nome leva -nos direitos a uma qualquer lenda que ocorreu em tempos há muito passados e numa terra distante (de nome imperceptível)que atravessou eras e eras até ser esquecida, excepto pelo solo que a suportava... Enfim, tom épico à parte, o que eu tenho realmente para narrar é, de facto, celestial. Comecemos pela cor da bebida: um dourado cativante, apetecível. "Isto promete!", pensei eu. Devo admitir, que o aroma tinha algo de diferente do habitual, claramente herbáceo, fazendo - me lembrar vasto campo de flores numa meio de uma qualquer serra cercada por misticismo intemporal. "Eu quero beber isto!", clamava o meu palato. Bebi... Estava fresco, o álcool nem se sentiu, mas estava lá (18% de volume). Sem ofensa para quem produz grandes licores, mas isto mete muitos deles a um canto (não consegui ser poético nesta parte)! Se calhar a malta do licor Beirão devia experimentar. De uma suavidade extrema, qual seda vinda das profundezas da China, este líquido verdadeiramente divino, saltou directamente para o meu top 10 de bebidas favoritas (pode ser uma ideia para um post). Não dúvida que os deuses lá em Valhala têm sorte: bebem disto todos os dias! Porém, não são só os nórdicos que produzem este líquido sagrado: ao longo da história, chineses, árabes, gregos, romanos, também a produziram, para além de muitos outros povos do Mediterrâneo e do Médio Oriente. Trata - se de uma bebida fermentada, tal como a cerveja, sendo, como o nome indica, à base de água e mel.
Com isto vos deixo, até uma próxima transmissão. Over and out!

P.S.: a garrafa que selava religiosamente este néctar divino, veio directamente do festival Vagos Open Air. Eu não fui, mas tenho que deixar de ser picuinhas: "Não curto esta banda" ou "Não conheço aquela" vão ter que ficar para o lado. Para o ano lá estarei, se puder, para uma boa metalzada!