quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mitos e Ditos

Muito bem! tal como uma fénix este blog renasce das cinzas do tempo e da preguiça.
Eu sou um grande adepto de mitos. Por exemplo, não fazer o pino depois de jantar porque isso provoca hemorróidas ou não partilhar seringas devido à probabilidade de ser contaminado com HIV. Todos esse mitos são engraçados e serão explorados mais tarde, mas o de hoje é relacionado com homens e mulheres.
Antes de mais, quero referir que sou crente na (verdadeira) amizade entre o Homem e a Mulher. Aliás, já testemunhei em primeira mão que é possível... No entanto existem questões a meu ver, pertinentes. E as amizades que se estragam numa noite de loucura?Ou momentos de carência extrema?Ou simplesmente fome insaciável?
Eu transporto-me para o reino animal (afinal também somos animais não é verdade?) com o intuito de encontrar factos que consigam de alguma forma explicar este fenómeno de comer o melhor amigo.
1-Todos nós somos programados pela natureza em pelo menos dois aspectos: auto-subsistência e reprodução. Claro que o grau varia de animal para animal, mas de uma forma geral, todos nós nascemos com o objectivo de prolongar a espécie.

Digam o que disserem, está nos genes! Agora aplicamos a racionalidade e encontramos nomes para sentimentos (ou reacções químicas como quiserem chamar-lhe). Fé, Ódio, Amor, Amizade.
Enquanto estamos cientes da nossa razão e "pensamos antes de agir" tudo está bem, existe a amizade entre pessoas de diferentes sexos, a compaixão, a solidariedade, a generosidade e todas essas coisas que são tão parte do ser humano racional mas que não fazem parte da nossa natureza.
Depois surgem momentos em que não estamos tão cientes: bebedeiras, sofrimento. Estes são os momentos em que deixamos de ser tão racionais e mostramos o nosso animal reprimido. E qual é a primeira coisa que um animal enjaulado quer fazer??(Pessoal que está muito tempo na prisão?Rings any bells?) MANDAR UMA QUECA! Sejas amigo ou não, conhecido ou não conhecido tudo o que eu quero é mandar uma... Todos estes pensamentos de amizades e todas as outras coisas que acabam em "dade" são irrelevantes quando libertamos o nosso verdadeiro ser.

Assim sendo não é possível fugir da nossa natureza, a única coisa que nos diferencia dos restantes animais é a sociedade que nos dita leis e normas de conduta que seguimos de uma forma ou outra. Mas e quando não há lei? Tornamo-nos animais capazes de matar, violar e pilhar em prol da nossa própria subsistência. Human Nature, não dá para fugir...

Relativamente às amizades, estas existem, mas são construídas em bases bastante peculiares, infância, amigo da melhor amiga e mesmo assim, todos sabemos que mesmo assim...

Monogamia? Já acredito mais, porque existem casos desses na Natureza, mas nós seres humanos também não gostamos lá muito disso.

PS:Tenho bons exemplos de genuína amizade, mas tenho muito muito mais exemplos de amigos coloridos..

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Hidromel, hidromel, hidromel!!!

This is Jimmy! Ora bem, como já se notou o blog já conheceu melhores dias,o seu apogeu já passou mas ainda não caiu!Por esta altura mais parece o Império Romano do Oriente: pequeno, decadente e sem espaço para se expandir. E como tal, dada a falta de imaginação deste que vos escreve, aqui vai mais uma crónica alcoólica, desta vez sobre uma bebida que eu apenas conhecia no imaginário das obras de Tolkien e da mitologia nórdica: o Hidromel, bebida sagrada dos deuses Nórdicos. O nome leva -nos direitos a uma qualquer lenda que ocorreu em tempos há muito passados e numa terra distante (de nome imperceptível)que atravessou eras e eras até ser esquecida, excepto pelo solo que a suportava... Enfim, tom épico à parte, o que eu tenho realmente para narrar é, de facto, celestial. Comecemos pela cor da bebida: um dourado cativante, apetecível. "Isto promete!", pensei eu. Devo admitir, que o aroma tinha algo de diferente do habitual, claramente herbáceo, fazendo - me lembrar vasto campo de flores numa meio de uma qualquer serra cercada por misticismo intemporal. "Eu quero beber isto!", clamava o meu palato. Bebi... Estava fresco, o álcool nem se sentiu, mas estava lá (18% de volume). Sem ofensa para quem produz grandes licores, mas isto mete muitos deles a um canto (não consegui ser poético nesta parte)! Se calhar a malta do licor Beirão devia experimentar. De uma suavidade extrema, qual seda vinda das profundezas da China, este líquido verdadeiramente divino, saltou directamente para o meu top 10 de bebidas favoritas (pode ser uma ideia para um post). Não dúvida que os deuses lá em Valhala têm sorte: bebem disto todos os dias! Porém, não são só os nórdicos que produzem este líquido sagrado: ao longo da história, chineses, árabes, gregos, romanos, também a produziram, para além de muitos outros povos do Mediterrâneo e do Médio Oriente. Trata - se de uma bebida fermentada, tal como a cerveja, sendo, como o nome indica, à base de água e mel.
Com isto vos deixo, até uma próxima transmissão. Over and out!

P.S.: a garrafa que selava religiosamente este néctar divino, veio directamente do festival Vagos Open Air. Eu não fui, mas tenho que deixar de ser picuinhas: "Não curto esta banda" ou "Não conheço aquela" vão ter que ficar para o lado. Para o ano lá estarei, se puder, para uma boa metalzada!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Moscatel só o de Setúbal

This is Jimmy! Ora bem, como já deu para ver apenas eu pareço empenhado e não deixar este blog morrer, mas também é verdade que só sei é falar de bebida... Tirando esta minha veia alcoólica, a verdade é que há uma bebida que eu muitas vezes esqueço e que é um dos poucos dignos representantes daquilo que a Margem Sul do Tejo tem para oferecer: o Moscatel de Setúbal. Já bebi vários tipos de moscatel e de facto o melhor é o de Setúbal, com todo o respeito para quem o produz em Favaios. Mas aquilo que me traz ao nosso hoje é um tipo muito específico de moscatel, o Roxo. O Moscatel Roxo é o mais raro dos moscatéis o produto aconselhado para qualquer garrafeira. Há pouco tempo tive o privilégio de beber esta iguaria liquefeita na casa de uma grande amiga minha, após a sua mãe me ter perguntado se eu não queria um pouco (não irei revelar a identidade de ninguém ahahahaha!). A rolha saltou, o néctar verteu percorrendo de modo lento e suave as paredes do cálice que eu procurava segurar de modo...delicado vá! Senti o seu aroma: era intenso, profundo, a seiva sagrada que estava perante os meus olhos já tinha pelo menos uns cinco anos de clausura naquela prisão de vidro. A sua cor era escura, mas bela, como um entardecer numa savana africana (ok, exagerei um pouco....). Por fim, levei a bebida aos lábios: a minha vista estava nublada pelas primeiras lágrimas que chegavam caprichosamente aos olhos... O prazer foi supremo, uma realização total em termos gustativos! Uma enorme homenagem à terra que é Setúbal. Um dado interessante: o Moscatel de Setúbal tem apenas 103 anos de existência, com a sua licença de produção a datar o ano de 1907, o que torna esta região em questão como das mais novas do país no que toca a produção de vinhos generosos.
Com isto quero dizer que Setúbal tem uma grande bebida para oferecer, não é só a Belavista. Já agora venham à festa das vindimas de Palmela, em Setembro, numa celebração ao deus Baco. E agora tenho que me ir embora: já estou atrasado para a reunião dos alcoólicos anónimos. Over and out!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ouviram falar de... Möet & Chandon?

Nos últimos meses tenho tido a oportunidade de beber algumas verdadeiras iguarias. Do cognac ao whiskey, passando pelo vinho e pelos licores. Agora por esta é que eu não estava à espera! Fiz anos à precisamente uma semana e após o Summer School, os meus pais acharam que seria engraçado realizar um almoço para festejar o meu aniversário e o fim do curso (Aleluia!). Tudo parecia normal: da entrada à sobremesa, passando pelo prato principal, estava tudo delicioso e no final pensei que o brinde seria com um espumante Raposeira (do melhor que o nosso país tem para dar) ou até um espumante italiano. Porém, para minha surpresa o que vem para a mesa não era um espumante normal, ou pelo menos, nunca o tinha visto num almoço dos meus anos: Möet & Chandon. Já tinha provado, mas creio que na altura ainda não era apreciador deste tipo de bebidas. Esta marca de champanhe data de 1743 e a propriedade situada na região francesa de Champanhe é, inclusivamente, a maior da zona. Para dar ainda mais requinte à coisa, fiquem sabendo que é o champanhe da rainha Isabel II de Inglaterra, um facto que deve deixar o nosso amigo Espada aos saltos e o Churchill com vontade de sair da campa. Mas vamos ao que interessa.
O líquido quase mítico que estava a ser vertido na minha flute tinha um tom citrino que, aliás, não me impressionou muito. Comecei a ficar preocupado: os meus pais oferecem - me uma garrafa de champanhe, só faltava eu achar banal! Contudo, assim que senti o aroma suave e delicado de tal néctar divino, os meus olhos arregalaram em êxtase. Ao sentir o seu volume no meu palato, com um final intenso, mas refinado, foi como se uma onda de sabedoria me tivesse inundado. Pensei na história daquela bebida, nos séculos que atravessou desde o seu fundador original, o frade Dom Pérignon. Uma bebida extraordinária!
Realmente ainda bem que posso beber este tipo de hinos ao gosto humano, porque provavelmente não teria dinheiro para comprar um garrafa daquelas... Vive lá France!
P.S.: esta saudação final não se aplica à selecção francesa de futebol, afinal são ainda piores do que nós!

Sporting = História

This is Jimmy, loud and clear! Pois é meus caros, o tempo passou mas como administrador deste blog estou empenhado no trabalho de impedir que vá à falência. O mundial acabou para Portugal e o povo português voltou à realidade de imediato. Como tal, eu próprio decidi focar outras modalidades que não envolvam 11 gajos a correrem atrás de uma forma esférica. Claro que, em Portugal, só há um clube suficientemente ecléctico para se falar em modalidades tão variadas como o futsal ou o ciclismo: Sporting Clube de Portugal. A partir daqui as palavras não são minhas, mas sim do próprio site do clube que realizou um apanhado de 10 factos realmente incríveis:

1.º O Sporting é o único clube no Mundo que neste momento tem dois Museus oficiais, um em Lisboa, outro em Leiria. Em Portugal, actualmente, mais nenhum clube tem Museu e alguns nem sala de troféus têm.

2.º O primeiro futebolista português a jogar numa selecção da Europa foi José Travassos (o saudoso José da Europa) em 13 de Agosto de 1955, quando a selecção da Europa ganhou à Inglaterra por 4-1.

3.º O Sporting é neste momento o clube da Europa com mais troféus no seu ecletismo. Tem 20 mil troféus, todos catalogados, arrumados e devidamente estruturados.

4.º O jornal do Sporting, denominado nos primeiros anos de Boletim do Sporting (primeiro número datado de 31 de Março de 1922) e que na altura saía quinzenalmente, é o jornal mais antigo de todos os clubes do Mundo.

5.º O Sporting é actualmente o único clube do Mundo que se pode orgulhar de ter dois futebolistas formados em Alvalade e eleitos melhores do Mundo pela FIFA: Luís Figo e Cristiano Ronaldo.

6.º O Sporting, o Real Madrid e o Barcelona são os clubes na Europa com mais participações nas Taças Europeias de futebol. Os «leões» apenas por uma vez falharam a presença nas competições internacionais.

7.º O Barcelona tem actualmente 41 títulos europeus em todas as modalidades, o Real Madrid tem 23 e o Sporting tem 22. O Sporting tem 15 títulos em atletismo, 5 em hóquei em patins, um em futebol e um em andebol (o primeiro da história portuguesa, a Taça Challenge desta última época).

8.º Em qualquer dos títulos europeus conquistados, o Sporting ainda hoje tem recordes vigentes. No atletismo, o Sporting tem três feitos notáveis: é o único clube europeu que até ao momento ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Pista e a Taça dos Campeões Europeus de Crosse. O Sporting ganhou por duas vezes, seis Taças dos Campeões de Crosse (Corta-Mato) consecutivas; É o Clube com mais títulos europeus na modalidade de atletismo: 14 de crosse e 1 de pista.
No hóquei em patins, tem dois feitos ainda vigentes: o Sporting é neste momento único o clube na Europa que ganhou as três competições europeias: uma Taça dos Campeões Europeus, três Taças das Taças e uma Taça CERS.
O Sporting possui ainda o recorde de goleadas nas taças europeias: 33-1 ao H. Gujan, de França, nos quartos-de-final da Taça CERS de 1983/84, que os «leões» haveriam de conquistar frente ao Voltregá.
No futebol o Sporting tem ainda dois recordes vigentes: a maior goleada de sempre nas competições europeias (16-1 ao Apoel); o recorde de golos num só jogo - seis - de Mascarenhas, também no encontro da Taça das Taças de 1963/64 frente ao Apoel de Chipre.

9.º O Sporting é o clube da Europa que tem mais atletas com títulos de campeão europeu, campeão mundial e medalhados em Jogos Olímpicos.
A seguir ao Barcelona, o Sporting é o clube europeu com mais atletas olímpicos: 109 atletas.

10.º A Academia Sporting é a melhor Academia de futebol do Mundo, seguindo-se a Academia do Ol. Lyon e a do Ajax de Amesterdão.

Já agora acrescento uma coisa: Carlos Lopes, atleta do Sporting (claro!), foi o primeiro português a ganhar uma medalha de ouro olímpica, em Los Angeles no ano de 1984, e logo na prova rainha: a maratona.
Com este post quero discussão e também incentivar os meus parceiros de luta a porem algo sobre os seus clubes, se bem que nunca sejam capazes de atingir a grandiosidade do Sporting Clube de Portugal.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Regresso ao Futuro

Já que isto já tem mais teias que o Lenine, vamos deambular qualquer coisa...
E como hoje estou meio melodramático e saudosista dei por mim a pensar nos acontecimentos que que se desenrolaram nos últimos três anos...
Sinto que mudei muito a minha percepção da realidade, fiz muitos amigos, conheci pessoas que me mostraram coisas que eu não fazia ideia que existiam, também mostrei algumas coisas que para mim faziam e ainda fazem sentido. Normalmente a evolução (ou regressão) é algo crescente, na maior parte dos casos nem sentimos as mudanças, no entanto, quando olho para trás considero que era uma pessoa bastante diferente, para melhor ou pior, não me cabe a mim decidir, mas que estou diferente estou...
Essencialmente o que quero dizer é que (a meu ver) cresci e pude, orgulhoso, ver os que estão em meu redor crescer igualmente. Uns começam a ter barba, outros tornam-se especialistas académicos e outros, enfim, encontram-se estagnados.
Foram ao mesmo tempo, os melhores e os piores tempos da minha vida, mas se tivesse o DeLorean do dread com Parkinson não faria nada diferente.
Queria agradecer a todos os que estiveram "nesta longa caminhada de evolução controlada" comigo, que me ajudaram, que me apoiaram quando mais precisei, não esquecendo os que entraram na minha vida recentemente e que se tornaram igualmente importantes.
A todos muito obrigado e que venham mais 50 anos na companhia de todos.

O vosso companheiro/amigo/bro/chato/lamechas/butter-heart,

TroNik

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Do Dionísio Descontrolado

É oficial, neste semestre já estudei mais, já trabalhei mais e dormi menos do que durante o resto do curso. Até se podia pensar que o pessoal anda mais atinadinho, fazer as coisas com antecedência, de maneira a melhorar a média medíocre, mas não, nada disso...

Bebidas alcoólicas, fonte de devaneio e unidade com seres celestes. Num dia em que um qualquer investigador chegou à conclusão que existem cada vez mais mulheres alcoólicas. Nós dizemos: "No Shit?!".
Segundo o senhor a tendência é crescente - meaning - existirão cada vez mais mulheres alcoólicas a beberem maiores quantidades da substância em causa. Sabendo que as senhoras em teoria (sim, em teoria) toleram menores quantidades de álcool que nós machões, quer dizer que hoje em dia as mulheres bebem até cair para o lado... Agora, qual a razão para isto acontecer? Eu descobri! Chama-se Vodka Preta! As meninas queixam-se da cerveja porque é amarga, queixam-se do whisky porque queima a garganta. Quando criaram uma bebida doce com alto teor alcoólico, é como se o Pai Natal e o Menino Jesus descessem dos céus acompanhados pelo George Clooney e a máquina da Nespresso. Para além do facto de deixar a língua azul! Toda a menina tem uma fotografia no facebook numa pose celebrante, com a dentição e língua com pigmentos da cor azul (saudade dos pinta-línguas?)
Conclusão: Quando saímos à noite assistimos a isso. Seres que conseguem voar até à Grécia antes da meia-noite, meninas cujo slut-gene se instaura, meninos que após beberem uns copos gostam de andar à pêra e o clássico em todo o mundo: aqueles que precisam de apoio bilateral para simplesmente se apoiarem em pé! Todos já passámos/passamos por isso, mas aqueles que não aprendem e continuam a fazer as mesmas coisas, independentemente do género devem ser pontapeados com força... Não é fixe ficar todo lixado, a pessoa em causa não curte e as pessoas que a acompanham ficam com a noite estragada... Só uma ideia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Amigo... Não tem aí uma moedinha ?

Ok, isto da revolução tecnológica é mesmo um facto. Enquanto esperava (sim, passo a minha vida à espera) no Cais do Sodré, avistei um dos vários arrumadores. Mas aquele é especial porque já o tinha visto por ali outras vezes, é um senhor nos seus quarentas e tenho a impressão que é perneta. Enfim, enquanto fumava estava a observá-lo, quer dizer, não tinha muito mais para fazer... E não é que o homem vai ao bolso e saca um telemóvel? Mas não é um 3310, é um daqueles todos XPTO1230! Pergunto-me: Qual a utilidade que um arrumador tem para um telemóvel? Ligar ao dealer? Possibilidade. Ligar aos amigos arrumadores para irem jogar setas mais tarde? Talvez. Ligar aos amigos arrumadores qual o spot que necessita de mais "assistentes de estacionamento"? Pode ser.
O telemóvel estava ligado, logo o senhor tinha acesso a electricidade. Como é que ele carrega monetariamente o telemóvel? Será que também tem Multibanco ou vai ao Pingo Doce? Não sei, começo a achar que estou na profissão errada...
Para a próxima pergunto-lhe se é extreme, assim sempre que necessitar de estacionamento no Cais fica logo reservado, viva a tecnologia e os arrumadores. DESTROCEEE

terça-feira, 13 de abril de 2010

É lixado ser Polaco....

This is Jimmy! Ausência prolongada e sem desculpa, mas se as ideias não fluem... Porém, uma notícia captou - me a atenção e fez - me pensar que às vezes ser português não é assim tão mau. É que pelo menos a nossa história tem sido rica em sucessos... pelo menos durante os primeiros 400/500 anos de existência. Agora, há malta que sofre e muito!Para quem pensa que os judeus sofreram então vejam os polacos: fundada no século X, a Polónia foi invadida por mongóis no século XIII que, como todos sabemos, sempre trataram bem os estrangeiros. Depois de vários séculos unidos à Lituânia (ou seja não tinham um Estado próprio)foram divididos por três vezes no século XVIII, entre a Prússia, a Rússia e a Áustria. Podia ser pior do que não ter uma terra para si próprios? Podia como é óbvio! Segunda Guerra Mundial, massacres atrás de massacres, tanto por arte dos russos como dos alemães. A Grã - Bretanha daquele "herói" que era o Churchill até entrou na Guerra para restabelecer a independência do povo polaco. Conseguiu? Não, aliás até usou soldados polacos para combaterem em Itália, na batalha de Monte Cassino, em 1943. Três palavras: carne para canhão!Fim da Guerra, domínio soviético até ao início dos anos 90. No fundo, conseguiram uma independência da treta!Conseguiram a independência graças a Lech Walesa e ao movimento sindical Solidariedade, que proliferou a partir dos estaleiros de Gdansk. Volvidos 20 anos chegámos à notícia que referi no início. No dia em que se iria realizar uma cerimónia fúnebre perto da floresta de Katyn, Rússia, onde em 1940 a elite militar polaca foi aniquilada pelo regime de Estaline. Exactamente 70 anos depois, cai um avião naquela região, transportando a elite política e militar da Polónia, decapitando este Estado que tanto tem sofrido ao longo de tantos séculos.
Nós portugueses estamos mal por culpa própria, os polacos têm sofrido por...não sei se é destino, se é karma, se o que é, mas que o azar é muito lá isso é....

Particularidades

Cada pessoa tem a sua particularidade, uns gostam de correr à chuva, outros gostam de comer a sobremesa antes do prato principal. Eu gosto das coisas simples da vida, por exemplo, eu sou daqueles que pede um BigMac natura no MacDonald's. A meu ver, se as coisas simples estão perfeitas, para quê complicar?
Podem dizer que há coisas que quando misturadas potencializam o sabor, eu concordo, menos na comida.
Assim, considero-me um mestre em termos de comida simples e quando falo de coisas simples, falo de carne.
Todas as cadeias de Fast Food possuem "boa carne", mas um em especial destaca-se, falo do Burger Ranch, como não tenho enfeites no meu almoço, aprecio somente a carne do hamburguer e acreditem quando vos digo que, efectivamente, aqueles burgers são geniais, grandes e saborosos (that's what she said eu sei).
Não gosto muito de fazer publicidade grátis, mas é um facto...

Outras coisas que não entendo:
Pessoal que conduz de chapéu.
Pessoal que tem um relógio, mas como não sabe ver as horas vem perguntar.
Pessoal que usa as calças dentro das meias.
Raparigas que usam rabo-de-cavalo com gel.
Pessoal que curte Tokyo Hotel.
Pessoal que desabafa/lamenta a sua (má) vida amorosa no facebook (esta é para ti Marie)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Desilusão; Desânimo; Desalento

Depois da Páscoa, da embriaguez do chocolate consumido em demasia volta a sobriedade. Hoje, enquanto assistia às notícias mais enojado ficava... Então em Valença penduram-se bandeiras espanholas porque o nosso governo fechou o Centro de Saúde local, o mais próximo fica a 50km. A solução encontrada pela população é atender a um centro de saúde em Espanha que fica a 2km... Acho que o sentimento possível nesta situação é mesmo o de tristeza absoluta.
Outro caricato acontecimento foi também na Saúde, não é que temos falta de médicos? Temos de contratar 44 médicos CUBANOS e mais uns quantos do PARAGUAI para fazer frente à falta de profissionais. Há qualquer coisa de errado nesta situação, somos tão exigentes com os nossos alunos de medicina para depois contratarmos profissionais de países de Terceiro Mundo (eu sei que Cuba é excepção na saúde, mas mesmo assim)não consigo entender...
Quanto mais penso mais revoltado fico, de facto a ignorância (racional ou não) é uma bênção! Nós, o futuro quase imediato do país devíamos estupidficar-nos, esquecer os estudos e viver à pala do sistema, já que mais de 80% da população portuguesa recebe um qualquer apoio do Estado...

"O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."

Cansado da indiferença, cansado da parvoíce, cansado simplesmente.

domingo, 4 de abril de 2010

Da importância da música à refeição

Sábado, 14h. Fui almoçar fora com o agregado familiar, ainda que incompleto. Na Rua do Alecrim, quem sobe, à direita. Chama-se Storik e é o número 30a, 30b, 30c e 30d. Serve uma versão simples e mais fina de pizza típica da zona da Alsácia. A TimeOut Lx chamou-lhe a prima afastada das pizzas e se eu soubesse incluir hiperligações nos posts direccionava para a página em questão. Quanto à comida, gostei. Bastante. O chef brinda os clientes com uma mariquice em voga chamada "amusant" (?). Por aí. Serve para abrir o apetite. Não consegui perceber se abriu, mas era bonito! Quanto às flammes, chegaram 3 diferentes à mesa: com marisco e queijo (não especificado mas agradabilíssimo); paio e queijo "da cabra" (como referiu a não-portuguesa-mas-muito-simpática-e-agradável empregada de mesa) e, finalmente, a que eu escolhi, com rúcula e queijo parmesão. Dividiram-se todas, deu 6 fatias para cada um, 2 de cada e é francamente o melhor método de consumir estas finas maravilhas, mesmo que a Paula Bobone não ache graça às partilhas. But hey, it's all family. Assim não enjoa e podemos todos ter uma opinião formada sobre uma percentagem maior de flammes.
Mas quanto ao título do post, a refeição foi acompanhada por um album de covers dos Queen. Investiguei em casa quem seria a artista e dá pelo nome de Elaine Page. Quero agradecer desde já à artista por ter estragado uma vertente importante do almoço. Reinterpretar Fredy Mercury é já em si uma ideia idiota. Desta forma ainda pior. Fazia puto de quem fosse a voz. Pensei nas/nos Nouvelle Vague, mas mesmo esses/essas fazem menos estragos. A força que Mercury imprime nas músicas Paige não o consegue. Então aproxima-se dos temas mais light e passa com distinção zero.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Internet


Ok, muita gente não gostará desta música, eu especialmente gosto pelas seguintes razões:

1- Foi postada no youtube, assim é livre de qualquer pressão de editoras
2- Esta música foi criada sem os artistas/compositores alguma vez se encontrarem, foi tudo feito pela internet, dois deles são americanos e um é francês.
Moral da história: *musiquinha lamechas* A internet tem coisas boas e más, mas este é um exemplo daquilo que a globalização tem de bom para oferecer, o fim das fronteiras. A música faz parte do ser humano e traz-me alegria saber que não tem nacionalidade nem barreiras nem limites...

PS: sim, um deles é um elfo !

quinta-feira, 25 de março de 2010

Selecção Natural

"It's not your fault that you're always wrong, the weak ones are there to justify the strong"

quarta-feira, 24 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010


Parece que finalmente o coração do São Pedro se recompôs do seu último desgosto de amor e nos trouxe algum calorzinho e sol.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Father's Day with Irish Whiskey

Raynor here! Pois é amigos hoje é Dia do Pai, por isso se gostam do vosso progenitor celebrem da melhor maneira possível. Para mim, este ano a celebração é feita com whiskey, acabadinho de ser oferecido por mim (modéstia à parte). Como dá para ver pelo título é irlandês, sendo neste caso da destilaria favorita do meu pai: Bushmills. A Bushmills é, de facto, uma das mais importantes destilarias do mundo, para não falar de que é extremamente antiga: 402 anos de existência! Fantástico! Que eu conheça, há três “gamas” digamos assim, dentro da marca Bushmills: o single malt com tripla destilação (típica dos irlandeses), o mesmo tipo de single malt com 10 anos de envelhecimento e aquele que apresenta 16 anos de envelhecimento (o mais caro e provavelmente melhor; o meu budget não chega para tal). Aquele que eu neste momento estou a beber com o maior prazer do Mundo, é o de 10 anos (repito não para mais, há que poupar para o God of War 3!). Para além de ser single mallt e de ser triplamente destilado, aquilo que de facto chama a atenção é o seu processo de envelhecimento. Uma primeira fase de envelhecimento é feita em barricas semelhantes às que são usadas no xerez Oloroso, uma variante desta bebida espanhola. A segunda fase é feita em barricas de carvalho americano novo, as mesmas do típico Bourbon do outro lado do Atlântico. Resultado: uma bebida plena de suavidade, com um final estupendo, num misto de robustez e classe. Grande bebida!
Eu já gostava de whiskey, mas começo a ficar fã do iralndês até porque é mais exclusivo, não é por nada, do que o escocês. É que na Escócia há mais de 90 destilarias, na Irlanda há 3…I’m just sayin’, there’s been some serious shit goin’ on for the last 400 years!

Liga Europa: destinos diferentes

This is Jimmy! Ontem foi uma grande noite para o futebol português, apesar do desfecho diferente (infelizmente) para ambas as equipas na Liga Europa. Comecemos por quem ganhou: o Benfica.
Eu sou um sportinguista desde sempre, porém, não sou tacanho e sei ver as coisas de um modo imparcial. A verdade é que eu pensava que o jogo em Marselha iria ser muito difícil por dois motivos: primeiro, porque aqueles franceses têm uma grande equipa, uma equipa que faz lembrar os tempos em que já foi uma das melhores da Europa, altura essa, em que o seu actual treinador pontificava como o seu líder no campo (Didier Deschamps). Lucho, Niang, Brandão...enfim muito bons. Em segundo lugar, o Velodrome é um estádio mítico em França, uma fortaleza quase intransponível para quem o visita, para não falar nos incríveis adeptos desta equipa e que transformam o recinto num autêntico inferno! Sinceramente pensei que o Benfica iria ter um osso duro de roer. Mas não foi assim, longe disso. O Marselha parecia uma equipa vulgar perante um Benfica que procurou o golo incessantemente. Foi um festival de desperdício e só depois do golo de Niang é conseguiram o tento tão merecido, obtido por Maxi Pereira (para mim um dos melhores em campo e que muitas vezes é esquecido). E quando ia para prolongamento...Alan Kardec decidiu que não seria assim. Ele ainda jovem, mas por aquilo que mostrou merece toda a confiança do Jorge Jesus. A verdade é que o Marselha praticamente só cheirou a bola, graças a um meio - campo benfiquista muito inspirado e que foi determinante. Parabéns a todos os benfiquistas, de facto provaram que têm a melhor equipa do campeonato português. Passemos ao Sporting...
O Atlético, apesar do mau campeonato, tem uma frente de ataque que envergonha muitos dos grandes clubes europeus (já falo do Aguero) mas tem uma defesa...fraquinha. E era a melhor defesa deles! O problema é que as expulsões da primeira mão (Grimi e Tonel) fizeram com que nós tivéssemos que usar um dos quartetos defensivos mais ridículos de que há memória: é que tirando o Polga que tem jogado bem nos últimos jogos e o Abel que é habitual titular, o Caneira e o Pedro Silva não têm ritmo de jogo nenhum! Ainda assim, foi com alguma surpresa que os espanhóis marcaram primeiro. Só não me surpreende é que tenha sido o Aguero, um avançado que devia estar no Barcelona ou algo do género (e o Fórlan estava no banco). Percebi logo que a nossa estratégia de jogo ficou arruinada estávamos mal, não ganhávamos a segunda bola...Ah já me esquecia, temos o Liédson. O melhor avançado a jogar em Portugal nos últimos 5 anos (sem discussão) estava lá para responder ao cruzamento de Saleiro. De repente, voltámos à estaca zero, tínhamos que ganhar na mesma, dominávamos o meio - campo...e o Aguero marcou outra vez! Agora sim a confiança estava em baixo... porém mais uma reviravolta, com o herói mais improvável do futebol mundial: Anderson Polga. 2-2 ao intervalo, respirei fundo e pensei: "Ainda podemos lá chegar!". Domínio total na segunda parte, com muitas oportunidades desperdiçadas e um momento marcante, no minuto 73. Vocês já estão a pensar "Pronto, lá vem este gajo falar da arbitragem!", a questão é que eu tenho razão: Saleiro, isolado, sofre falta por trás do Ujfalusi. A falta nem marcada foi, para não falar que, em caso de um jogador se encontrar isolado e sofrer falta, o infractor tem que ser expulso, está nas regras porra! A partir daí, o coração falou mais alto do que a cabeça, mas a garra e a determinação deixadas em campo deixam - me orgulhoso de ser sportinguista!
Os dois clubes estão de parabéns, dignificaram o futebol português e mereciam um destino semelhante... no bom sentido.

P.S.: falei menos do Benfica porque apenas vi um resumo alargado e não o jogo todo, como no caso do Sporting. Não leves a mal Tronik, e outros benfiquistas que visitam este grande blog! I'm just sayin', we fuckin' rule!

Mobilidade ?

Sim, nem todos têm o privilégio de possuir transporte particular e são obrigados a partilhar espaço com pessoas que nem sempre cheiram muito bem, velhinhas que exigem o lugar sentado, indivíduos que se esquecem dos auscultadores em casa, forçando assim, outros a ouvir os seus gostos musicais... Enfim, somos obrigados a ver/ouvir/sentir coisas menos agradáveis.
Mas, nem tudo são rosas para quem tem carro/mota/tractor/burro/carroça. Especificamente para quem possui carro as dificuldades são várias, acho que tenho a capacidade para enunciar algumas delas:

1-Eu moro na zona de Sintra, assim a rota preferencial será o IC19, (solidário com A5 e Marginal, pessoal da margem-sul: vocês têm de passar uma ponte, é outra história) sem trânsito demoro sensivelmente 15 minutos a chegar a Lisboa, já demorei mais de uma hora e meia!Porquê? Atrasei-me cerca de cinco minutos! É verdade amigos, toda a gente sai de casa à mesma hora!
2-O que fazer quando estamos numa fila que chega ao horizonte? Olhamos para o carro ao lado e por vezes temos a sorte de avistar alguém a comer macaquinhos ou a colá-los na parte de trás do banco. Noutros casos mais felizes: alguém a adormecer, alguém a cantar entusiasticamente a música que está a passar na rádio, discussões familiares (incrível o que podemos encontrar). Quando nos cansamos dos nossos "vizinhos" podemos sempre contemplar a arte urbana que se encontra nos separadores sonoros (IC19 tem arte bastante boa e acima de tudo recente, apreciem), olhar para o céu, contar o número de carros igual ao nosso, existe muita coisa que ajuda a passar o tempo.
3-Carros podres (o meu caso) temos de estar sistematicamente atentos aos barulhos, temperaturas, nível do óleo... Algo que nos conforta é que, mesmo aqueles com carros de alta cilindrada tão parados ao nosso lado, provavelmente mais frustrados.
4-Finalmente chegamos ao destino, agora é arranjar um lugar para estacionar. Temos sempre de ver o carro à nossa frente encontrar o lugar perfeito, esperar que a senhora/idoso faça a sua manobra, em suma, quando encontramos um lugarzinho ranhoso e longe do destino já estamos atrasados...
5- Acho que os custos não necessitam de explicação...

Conclusão: Vou tirar carta de mota. (aceitam-se donativos)

terça-feira, 16 de março de 2010

Rip Snake

Eu e o André demorámos umas boas semanas até percebermos que "kátxópék" era o "got your back" do Snake OG. Só falou por gravação de cell na grande "P.S.P."; disse algumas coisas na "Negociantes". E do que ouvi, não sou grande fã. No entanto, é uma perda. Lamento. Condolências.

Untitled

"Será que consegues viver assim sem remorsos,
Quando vês a fome a adormecer aqueles olhos,
Quando vês o sangue a alagar a terra daqueles povos,
E a deixar tudo resumido a desespero e destroços,
Será que ouves os gritos que o sofrimento não cala,
dessa gente que vive entre insónias e estrondos de
balas,
Será que sentes a pulsação do planeta, desacelera,
porque o teu amor por ele nunca chega.

O que é que há para sorrir quando meio mundo sangra?
Como é que tu não olhas quando meio mundo te chama?
Como é que vives sem dar aos teus um minuto?
Diz-me o que é que há pa celebrar quando o mundo tá de
luto?
Delegas poderes aos políticos mas eles são camaleónicos,
Não representam as nossas massas anónimas,
Eles representam corporações económicas,
Que representam lucro acima dos Homens,
Tu podes ser a mutação a cura e a salvação, lembra-te,

Não há revolução sem a tua contribuição, (Não há),
Partilha o afecto porque há sempre alguém que tu
ajudas,
Espalha a verdade porque há sempre alguém que tu
educas,
Denuncia o mal porque há sempre alguém que te escuta,
Há sempre alguém que te segue quando acreditas na
luta,
Muda tu o mundo não fiques à espera de Deus,
O mundo muda a cada gesto teu,

O mundo também muda com as pequenas coisas que tu
fazes,
Se tu fores sempre verdadeiro com aqueles que amas,
Se tu passares boas vibrações aqueles que te rodeiam,
A probabilidade de eles te retribuírem da mesma forma é imensa,
Mas se tu fores falso, e distribuíres ondas
negativas pelas pessoas,
É muito provável que eles te atinjam com mais
negatividade ainda,
O mundo tá conectado mano,
Cada gesto teu influencia o gesto do outro,
Cada gesto teu é um exemplo para o outro,
Amor gera amor,
Ódio gera ódio,
E a revolução às vezes passa por tu seres um bom pai,
Um bom amigo, um bom filho, um bom Homem, um bom
cidadão,
Isso faz muita diferença..."

Fazer a diferença numa massa anónima quando esta te coage para que nada faças, o mundo muda a cada gesto teu, faz a tua parte, estar presente quando mais precisam de ti, um sorriso, um abraço...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Update Baby

Pois é amigos, o pessoal aqui do blog anda cheio de trabalho, excepto o Jim, que faz os trabalhos mesmo antes dos professores os pedirem (yes, the force is strong in him). Como a inspiração tem de ser dividida entre trabalhos e pseudo-estudos para frequências todo o tempo disponível é para a socialização (não socialismo, ouvi dizer que isso dá cancaro).
É com muito orgulho que anuncio que iremos ter um novo colaborador, para quando ainda não sei, mas deve ser muito em breve.
Parece que a zona de Benfica é rica em violadores, Rio de Mouro em professores que se suicidam porque não aguentam a pressão, Corrupção e favores sexuais na Igreja Católica, teorias de que as catástrofes recentes nasceram da mão humana, pais que se esquecem de alimentar o filho recém-nascido porque estão demasiado viciados nos jogos on-line, em suma, The world is fucked up!
Mas também sempre esteve não é por aí, porém o simples facto do Marselha ter empatado no penúltimo minuto faz-me acreditar que Deus não existe (ou então, é anti-Benfica e isso é errado)!

domingo, 7 de março de 2010

Made in China




"Uma imagem vale mais que mil palavras"

sábado, 6 de março de 2010

1 hurra + 1 xi-coração

Blame it on Ju

tip pós vesgos: click na imagem

Novo Seguidor

Venho por este meio anunciar que o novo seguidor do blog é gay

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dá que pensar...

Raynor here! Normalmente escrevo grandes testamentos em relação a quase tudo, mas não desta vez. Como já reparam, eu, o Tronik e o Afonso temos feito ao longo do tempo análises sobre a situação do nosso país. Nesta mesma linha de raciocínio deixo um pequeno dado mas que faz toda a diferença: os níveis de confiança dos portugueses em relação à democracia são os mais baixos dos últimos 20 anos... e eu a pensar que dei parte de uma conferência sobre os movimentos democráticos da China nos últimos trinta anos... Dá mesmo muito que pensar...

Deambulação Conspiratória

Se não é nem pão nem bolo, então é pastel de nata !
Ultimamente tenho postado algumas frases que não são da minha autoria, concordo quando dizem que: "se vais ter um blog de citações, mais vale não teres", mas às vezes temos sorte/azar e encontramos já escrito, o assunto sobre qual queremos incidir, aqui está um exemplo:


"Pois é, a vida está uma... Pois é
Pois é, a vida está uma... Pois é

Tenho a mão vazia dentro do meu bolso
que está tão vazio como a minha mão
aperto o vazio tanto quanto posso
nesta encruzilhada que vida de cão

Todo o santo dia enchem-me a cabeça
de velhas frases feitas, manipulação
falam de milagre à espera que aconteça
vamos desvivendo que vida de cão

Num sonambulismo telecomandado
Cumprimos os dias em resignação
Não há luz no túnel é o nosso fado
presos por uma trela que vida de cão

Tou preso por uma trela vivo uma vida de cão
minha rotina é uma cela que cancela uma ambição
que me revolta e indigna mas dá-me a resignação,
só oiço velhas frases feitas é manipulação
que se alivia à noite quando eu ligo a televisão"


Hoje, estou confuso...
Como podemos chamar conhecimento à opinião de alguém, que por sua vez, baseou o seu conhecimento na opinião de outrem?
Como podemos chamar conhecimento à interpretação que alguém fez da obra cujo autor morreu há milénios? Será que era mesmo isso que ele queria dizer?
Como posso relatar um facto passado, se não estive lá para o testemunhar? Será que foi assim?
Quem me garante que existe verdade se esta varia consoante os interesses da cada um ?


Fazemos todos parte de um grande rebanho e nem damos conta. Aceitamos como verdade inquestionável tudo aquilo que nos dizem e somos os primeiros a defendê-la. Trabalho 8 horas por dia, 5 dias por semana até morrer...Pois é, a vida está uma merda... Mas! Enquanto respirar posso dar-me por contente, afinal, por mais merdosa que seja a tua vida, pode sempre piorar!

Adoro o optimismo! Por falar em optimismo, no outro dia estava a assistir a um daqueles programas de tarde com a minha avó e estava lá uma velhinha a queixar-se da vida (o normal não e?) quando nisto, o apresentador coloca uma mão no joelho da senhora e diz: "Tem de ser mais positivista Dona Gertrudes" ao que ela respondeu: "Positivista?? Não, tenho de ser é mais optimista!" Fiquei com o dia ganho, se vissem a cara do apresentador, foi daqueles espectáculos raros, enfim, "é melhor tares calado se não sabes o que falas".
Confissões ?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Nem pão nem bolo

This is Jimmy! Pois é meus caros, estive em retiro espiritual, alinhando os meus chakras... Na realidade não tenho tido lá muitas ideias para escrever, daí esta minha ausência prolongada. Mas eis que surgiu a luz! Não, não foi Deus que eu vi, foi um raio de Sol que me ofuscou, pensava até, com este tempo que esse corpo celeste tinha ido de férias ou estivesse de baixa médica. Let's cut the crap! Não sei se já vos aconteceu, mas ontem deparei - me com uma cena... estranha, direi eu. Ia eu fazer um carregamento para o meu telemóvel quando entra na loja em questão, uma mulher/homem. Já vi gajas "masculinas" e "gajos femininos", mas desta vez foi diferente. O corpo era de mulher, sem dúvida, por momentos até pensei que era interessante, até ter começado a falar, com uma voz... de um autêntico camionista brasileiro (nunca conheci nenhum mas enfim...)! "Era para carregar o meu 91 por favor" (leiam com sotaque e com a voz mais grossa que conseguirem), e aí olhei para a cara. Já me tinha acontecido estar sem óculos na praia e uma mulher que parecia incrível à distância, a cinco metros da dita já dava para ver a celulite toda! Retomando: a cara era de homem, ou seja, acho que nunca estive tão próximo de um "shemale" na minha vida... nojo! Ok, o ponto é: façam o que quiserem da vida, mas decidam - se se querem ser mulher ou homem e não "mumem" ou "holher"! Já estou como o Ray William Johnson: "Fuck! Lady Gaga has a penis!"

terça-feira, 2 de março de 2010

Conselhos do troNik

Para além das óbvias normas de conduta e comportamentos socialmente aceitáveis que todos devemos seguir, existem coisas que tiram o interesse masculino à mais bela das princesas.
Vou enunciar alguns tópicos que considero serem pecados mortais femininos:

1- Cuspir. Independentemente do género, cuspir é das acções mais nojentas que alguma vez presenciei. Mas, não há nada pior do que uma cuspidora! Mais turn-off que isto só o segundo pecado!
2- Bigode. Não é suposto uma mulher ter bigode, a sério, nenhum homem gosta de ver/sentir tal coisa. O que mais me espanta é que ainda vejo muita rapariga jovem com um "buço" capaz de fazer um homem feito corar.
3- "Marias Rapazes", este ponto é sensível, porque pode ser um qualquer issue na cabeça das raparigas. Primeiro, um homem gosta do feminino. Segundo, se for para andar à porrada na brincadeira prefiro bater num homem, sem ofensa. (não, não existem apenas durante o ciclo básico, tenho visto algumas recentemente)
4- Falta de Conteúdo. Exemplo: Se fores daquelas que compensa com o decote a falta de intelecto, és a prova viva daquilo que é a Falta de Conteúdo.

Existem outros, muitos outros! Não vou divulgá-los porque são um bocado hardcore para escrever aqui.
Não obstante da cor de pele e cabelo, da altura, dos gostos musicais e estilos, qualquer mulher que respeite estas máximas está no bom caminho !
Estou a falar do ponto de vista masculino, os restantes pontos de vista, não estou a par.
Os "Conselhos da Sue" são bem mais podres que os meus !

"Aqui ou acolá, cena tá toda má
Bué da muchachas na cabeça só têm caca
Já disse, assim não dá, sai do meu habitat
Porque tu não dizes nada, apenas blabla"

segunda-feira, 1 de março de 2010

O Ideal

Tudo o que me apetece penso, aquilo que eu não quero,
esqueço
Vida sem stress, eu quero, o ideal!
Nem que a luta me canse, e eu estiver fora de alcance,
Vou lutar para que avance, o IDEAL!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tourada...Cultura ou Barbaridade ?


Barbaridade. Antes de explicar o porquê, sinto que devo dizer umas coisas... Em primeiro lugar, o que aqui vou escrever reflecte uma opinião pessoal, respeito as pessoas que apreciam a tourada, como tal exijo o respeito e o direito à minha apreensão deste desporto/entretenimento/que quer que seja. Não tenciono ofender ninguém nem tão pouco exercer moralidade sobre este assunto.

Antes de mais, tenho uma "costela" alentejana e sempre me foi incutido este amor à tourada, lembro-me de quando era mais novo ir à praça de toiros assistir a largadas e constatar a "felicidade" dos meus familiares quando presenciavam este (triste) espectáculo. No entanto, nunca senti o mínimo prazer no sofrimento animal, considero-o um crime contra a natureza, tal como a matança de elefantes em África pelo marfim ou a quase extinção de raposas e animais semelhantes em nome da supérflua vaidade humana.
Podem dizer que a tourada é diferente, bem até pode ser verdade, mas então para que serve este sofrimento animal? Para o entretenimento, sim, matamos animais em nome do lúdico, do passatempo, quer dizer, não há um fim em vista, não há um objectivo! Podem dizer "ah e tal, mas gostas de comer bife!" É verdade, gosto (muito), sei que muitas vezes no matadouro a forma como os animais são mortos é horrível, mas enfim, é para a nossa alimentação, tem um fim útil para a Humanidade, garante a subsistência (apesar de condenar a forma como os animais são tratados). A tourada não, não há nada de positivo que possamos tirar do sofrimento daquele animal!
Outra característica que me enoja profundamente são os cavaleiros. Expliquem-me qual o trabalho deles? Basicamente montam bem o cavalo, não é preciso ser corajoso, não é preciso ser virtuoso. Basta ter um cavalo bem treinado e ter o mínimo de pontaria. O interessante disto tudo é que é o cavalo que faz tudo, quando corre mal, é ele que leva as marradas e é o cavalo que se cansa, basicamente o cavaleiro fica sentadinho a espetar "merdas" no touro. Para mim, a única parte interessante de uma largada é mesmo a dos forcados. Sim, aqueles homens têm de ser corajosos, hábeis e atentos. Neste caso é o Homem contra o Animal, um verdadeiro desafio à capacidade humana de ultrapassar desafios, admito apreciar bastante de esta parte do espectáculo e tenho orgulho de todo o português que têm a coragem de enfrentar um touro.
Outra desculpa (falta de melhor termo) para a tourada é a de que, se não existir tourada aquela raça especifica de Boi deixa de fazer sentido e é extinta. A meu ver, aqueles que nascem para morrer ou serem extintos, a diferença não é assim tão grande...
Comparo sempre a tourada aos gladiadores romanos, uma arena e uma batalha até à morte. Para mim, a tourada representa tudo o que é mau na natureza humana, o prazer em assistir ao sofrimento alheio e a misticidade do sangue a correr. Como podemos considerar-nos civilizados se ainda assistimos a tão grotesco espectáculo ?
Como disse acima, criei uma certa imunidade e compreendo a razão pela qual ainda existe tanta gente fã de tourada, simplesmente não partilho o interesse, nem o prazer que esta carnificina proporciona a outros, no entanto, sublinho, respeito quem gosta, apesar de na minha opinião é algo que devia ter sido extinto há muito tempo...

Uma coisa é matar por necessidade, outra (completamente diferente) é matar por desporto!
Condeno igualmente a caça DESPORTIVA e todas as actividades que possam afligir a vida humana e animal em nome do desporto ou do divertimento! Quem não gostar daquilo que aqui escrevi simplesmente não leia!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dá tempo ao tempo...

Amigos, concordam comigo quando digo que estou farto de mau tempo!
Quer dizer, com os nossos amigos insulares em desespero com a tragédia que por lá se abateu, mais os mini-tornados em vários locais do país, a expressão "Cantinho do Céu" começa a desbotar...
Entretanto, acordamos com dias cinzentos e adormecemos com noites frias. Saudade do Verão, noites em que o calor não nos deixa adormecer e que só se sai da praia às 8 da "tarde"...
Há que dar tempo ao tempo e esperar por melhores dias !
Nos países nórdicos eles aturam o cinzento constante mas recebem bem, agora nós, estamos a fazê-lo de graça.

PS: Parabéns Jim, foste o único que não parecia um telegrama naquela conferência, até os deixaste com os olhos em bico! The Force is strong in you, keep it up!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pensamento



Este video é da autoria dos Monty Python e sinceramente de quem mais poderia ser não é ?
Achei este sketch bastante interessante e divertido porque já estudei muitos autores de filosofia política e tenho de admitir que são brilhantes. Apesar de muito daquilo que estes defendem nas suas obras estar um pouco outdated ainda têm aspectos bastante actuais. Foram estes senhores que criaram o pensamento ocidental, a forma que nós europeus vemos o mundo nasceu da mente destes grandes senhores. É incrível como assistimos a sociedades como a de Atenas que era tão evoluída para o seu tempo, em que a democracia existia, sim há 2000 anos atrás os cidadãos podiam votar e escolher o futuro da sua cidade, claro que não era uma democracia contemporânea, as mulheres não podiam votar, existiam escravos etc.(se virmos bem, as mulheres só puderam começar a votar bem tarde). Mas não é simplesmente fabulosa a evolução daquela civilização? Dois mil anos, não são dois dias!! Agora o que terá acontecido para haver um retrocesso de 16 séculos ? Sim, a Idade média a.k.a. Idade das Trevas (pergunto-me porque se chamará a Idade das Trevas).
Em Atenas existia o Liceu de Platão e a Academia de Aristóteles, a maior parte dos cidadãos de Atenas sabia ler. Durante a Idade Média, os únicos que tinham acesso à educação eram os monges. Decididamente a queda do Império romano por causa da religião católica (existem outros factores) levou-nos para a estupidez durante muito muito tempo...
Eu gostava de saber onde estaríamos se não tivesse existido a Idade Das Trevas, fazíamos logo o salto para o Renascimento que foi, depois da antiguidade clássica o grande salto em frente para a civilização e para a Humanidade... Será que Deus ainda seria tão importante? Será que já tínhamos percebido que precisamos de uma alternativa (melhor) à democracia? Aparentemente nunca iremos saber, mas já sabem, futebol, novela e religião é que interessa...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Exaltação !

Pessoal, duas coisas que tenho de partilhar:
1- Se nunca foram ao Carnaval de Torres Vedras, aconselho vivamente. Porquê? Porque tem uma atmosfera e um ambiente únicos, podem ser quem vocês quiserem numa noite, as vibrações que por lá senti foram muito muito positivas, atrevo-me a dizer que ganhei anos de vida naquela noite. Em todas as esquinas por onde passei havia festa e gente aos saltos, enfim, numa palavra MÁGICO...
2- Vamos lá buscar a nossa boa vibração e descansem que o Karma faz o resto... Não preocupar com aquilo que não interessa, aproveitar a vida enquanto se pode e acima de tudo, façamos tudo com um sorriso na cara. Tal como a tristeza, a alegria transmite-se! Desfrutar a vida, é para isso que estamos cá!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Retrocesso

Quando o WorldFactBook nos diz que o sector primário (agricultura) alberga 10% da força de trabalho, o secundário (indústria) 30% e o terciário (serviços) 60%, devemos desconfiar. Ainda mais devemos, quando os dados se reportam a 2007. E devemos porque em 2007 não havia Farmville. Hoje, vou estimar que 2,5 milhões de portugueses jogam Farmville (por alto, atenção), o que torna todas estas percentagens erradas! A agricultura comporta, de facto, 45% da população, o que torna a estrutura portuguesa por sectores de actividade terceiro-mundista. No mínimo é grave. Podíamos ser menos fixes com o hi5, mas não éramos do terceiro mundo.

Todos Diferentes...Todos Diferentes !


Um dia destes, tive uma interessante conversa com o meu amigo Amílcar Carneiro. Ambos estávamos mais ou menos em contacto com o nosso Dionísio interior (ou seja, quentinhos) e ele puxou um tema importante: Porque nos preocupamos tanto com as nossas diferenças e não focamos aquilo que temos em comum ? Sinceramente, já não me lembro com clareza o que se falou, mas deduzo que a nossa atenção foi desviada para uma das muitas situações caricatas que é costume encontrarmos no Bairro Alto. Por respeito ao grande Amílcar e por pessoalmente não gostar de ter assuntos pendentes vou escrever a minha opinião.
Num primeiro plano, todos somos iguais, isto é, a nível biológico, todos somos seres humanos, células e todas as coisas científicas das quais não percebo absolutamente nada, mas de algo tenho certeza. Os brancos, os pretos, os amarelos, os vermelhos todos têm as mesmas necessidades, nomeadamente a necessidade da auto-subsistência (alimentação etc..).
Agora, que mais temos em comum ? Gosto de pensar que aquilo que constitui a nossa personalidade são as diferentes experiências de vida e cada ser tem as suas... Exemplificando, um grande número de pessoas pode gostar da mesma cor, mas provavelmente cada um tem uma razão única para gostar daquela cor. Tudo isto para dizer que, aquilo que somos, nasce da forma como apreendemos o mundo, da forma como o ambiente em que nos inserimos nos condiciona e acima de tudo, a forma como resolvemos os desafios repercute as experiências por que passámos.
Na minha opinião, o único atributo que partilhamos com o nosso "semelhante" é mesmo no plano biológico, porque tudo o resto é simplesmente demasiado complexo para sequer ser discutido, vivemos num mundo tão diversificado, com tantas culturas e religiões, formas de pensar e concepções de normalidade que é irracional tentar racionalizar.
A globalização quase criou uma pseudo "consciência global", mas ainda bem que não conseguiu, viva a diferença, é esta que nos torna únicos. Também é verdade que muitas vezes as pessoas assustam-se com algo que é diferente, mas gosto de pensar que a maior parte das pessoas é tolerante e vê as diferenças como características e não como defeitos.
O problema, a meu ver, é que cada vez mais as pessoas preferem tornar-se fotocópias em detrimento da sua autenticidade. Hipocrisia, Cinismo e Falsidade vieram para ficar, com muita infelicidade minha.

Tentar ser outra pessoa além de ser um desperdício de espírito é também um desperdício de inteligência... "Just sayin'"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sanma No Aji - O Gosto do Saké (1962)


Durante a primavera-verão em que tive pela Feira da Ladra, (além de muita venda) fiz compras muito boas. Livros, filmes e música recentes e/ou pertinentes a preços únicos. Um desses casos foi mesmo o dvd novo de "Sanma No Aju-O Gosto do Saké- An Autumn Afternoon". 2 euros. Fui adiando o dia em que me poria a ver, finalmente, o dito cujo. Hoje foi o dia. E não devia ter esperado tanto tempo. Agora vou correr atrás do tempo perdido e arranjar o que conseguir da restante filmografia de Ozu.

Sobre o filme em concreto, é simples, pacato e uma boa descrição da sociedade nipónica da época. O guarda-roupa não é tão vistoso como o do Mad Men, mas é um deleite, ainda assim. Fatos no ponto, quimonos curiosos, detalhados.
Depois, sobre os modos japoneses em concreto, é algo estranho ao olhar ocidental (mais caloroso) talvez. A família sob foco é unida, e ama-se. Mas tudo de forma nipónica, ou seja, austera. Nada física. A postura vertical de todos os actores é tão permanente até ao ponto em que é interrompida pelas constantes vénias. Assim, a postura média, no tocante a ângulos, do japonês não rebelde, não deverá estar entre os 90º (postura recta) e os 70º (postura dread ou corcunda), mas entre os 90º e os 20º. Bons dias, boas tardes, boas noites, sim's, claro's, obviamente's. Tudo merece uma vénia. Esperei e desesperei por um aperto de mão, de uma mão nas costas. Não vi. Até que no fim, subtil, lá estava uma mão no deltóide, cheia de amor certamente.

A história é simples. Não tão simples como a do Lynch (e agora decerto pareceu que percebia o mínimo de filmes), mas simples. Um pai de família, viúvo, tem três filhos. Um mais velho, já casado; uma filha que mora consigo e tanta companhia lhe faz, e um último mais jovem e também ainda a viver em casa, embora com uma autonomia diferente da dada à filha. Com o envelhecimento do pai e com as conversas que vai mantendo com os seus amigos (maioritariamente retirados da Segunda Guerra Mundial, como ele), o viúvo Shuhei Hirayama* atravessa o filme de reticente a convencido. De que a sua filha, nos seus 23 ou 24 anos tem de partir, de ter um casamento arranjado, antes que seja demasiado tarde. Também aqui é curioso notar o desenrolar dos acontecimentos: o senhor Hirayama, no início, tem uma postura mais rígida e tradicional. Julga a filha demasiado nova para casar (algo que muda com a convivência com amigos e conhecidos) e que esta deve essencialmente casar com um homem muito decente. O plano sentimental é negligenciado. No fim a prioridade é gostar (mas claro, obedecendo a um mínimo de decência). De mencionar que a ideia de a filha ser demasiado nova para casar serve essencialmente para esconder a solidão a que o viúvo será remetido. A posição altera-se, a tempo de a filha fazer parte de uma (so called) inevitabilidade, e não de uma fatalidade.
Entre muitos shots de saké e vénias, ficamos a conhecer melhor a dinâmica das relações familiares japonesas, com tudo o que isso tem de sobriedade (fora quando há saké na mesa), humildade e muito respeitinho. Recomendo.

* foi o único nome de todas as personagens que apareceu no post porque é a única que está na contra-capa. imdb.(com) as outras

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Menos Apolo, Mais Dionísio

Ao finalizar o secundário à noite, sim porque a matemática nunca foi o meu forte, estudei um grande autor que causou uma impressão bastante razoável no meu ser. O seu nome é Friedrich Wilhelm Nietzsche e a obra que li foi a "Origem da Tragédia". Ora, nesta obra o autor divide o ser humano em duas partes essenciais e personifica-as em dois deuses gregos para um melhor entendimento. Estes deuses são Apolo e Dionísio. Sendo que Apolo representa a luz, o conhecimento e em última instância a razão, paradoxalmente, temos Dionísio. Este é o equivalente a Baco, Deus do deboche, do lazer e tem como máxima o prazer. Nietzshe defendia que não devemos ser extremistas, isto é, nem seguir demasiado Apolo, nem seguir demasiado Dionísio, no entanto, há uma parte da obra que achei genial, apesar de não saber exactamente o que o autor descreve, é algo deste género: se realmente quiseres seguir um Deus, segue Dionísio, vives a vida sem remorsos e a embriaguez é uma das formas em que podemos aproximar-nos do Universo.
Desculpem a seca, mas o ponto a que quero chegar (já disse isto uma vez, mas nunca é demais) é que não vale mesmo a pena pensarmos demasiado, sermos demasiado racionais, pois perdemos tudo aquilo que é natural e instintivo. Concordo que a embriaguez de uma forma moderada e em boa companhia consegue transmitir-nos sentimentos que talvez se tornem únicos e irrepetíveis. Claro que o excesso é errado, sou contra todo o tipo de extremismos, no extremo, nada é bom.
Muitas vezes nem é necessário qualquer tipo de influência externa, (podemos estar embriagados de diversas formas) basta desligarmos um pouco a nossa razão, esquecermos o nosso individualismo e sermos humanos com falhas e defeitos.
Acho que este é mesmo o meu desejo para 2010, voltarmos a ser humanos com personalidade e deixarmos de ser iguais a todos os outros.
Exemplo: Conta as pessoas que conheces, conta os verdadeiros amigos que tens.

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura "

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um Português preocupado

Raynor here! Estava aqui a reparar no facto de já termos publicado mais posts este ano do que no ano passado e acabei por ser levado pela onda de patriotismo do Tronik! Ok eu critiquei os taxistas, mas enfim não quer dizer que eu não goste do meu país, muito pelo contrário! O que me perturba é que em democracia as coisas não têm corrido lá muito bem, ou pelo menos, em república. A verdade é que os 16 anos de 1ª República foram uma desgraça total em quase todos os níveis porque assentou numa base feita de barro: quem realizou o movimento que viria a dar origem à Proclamação da República esqueceu - se de um facto importante. Se é verdade que nas áreas do Porto e de Lisboa existia um grande sentimento republicano, a verdade é que não era bem assim. Há pouco tempo até ouvi uma pessoa letrada a dizer que mais de 60% dos portugueses de então ainda se encontrava do lado da monarquia. O resultado: se a Monarquia Constitucional era má, as coisas com os republicanos ainda ficaram piores! Segundo alguns parentes meus, a minha bisavó que vivia em Lisboa então, testemunhava atentados e golpes de Estado quase todos os dias! Por causa desta insegurança, veio a ditadura com trouxe um tipo chamado Salazar que há que reconhecer fez coisas boas: trouxe segurança, progresso económico nos anos 60, livrou -nos da Segunda Guerra Mundial (e pôs -nos no Plano Marshall), deixou uma das maiores reservas de ouro do Mundo... Porém, custou - nos muita coisa. Liberdade de expressão era quase nula (tirando alguns casos que eu conheço), criou a PIDE que a certa altura era praticamente autónoma (não a controlaram como deve de ser foi o que foi) prendendo e torturando pessoas livremente, para não falar da Guerra Colonial que, apesar de concordar com a mesma numa fase inicial, deveria ter acabado mais cedo e proporcionado a independência dos países africanos de um modo mais bem pensado e não de debandada total (podíamos ter criado uma Commonwealth à portuguesa). 48 anos de ditadura deram em Revolução dos Cravos e mais uma vez não perguntaram ao povo qual o regime que pretendiam, se bem que os resultados eleitorais de anos posteriores vieram a provar que a malta queria uma democracia. Quase 36 anos depois, já praticamente não se celebra o 25 de Abril e vejo cada vez mais pessoas a dizerem que o tal Salazar é que era bom, que no tempo dele é que se vivia bem até já li num cartaz "Salazar tás perdoado"! A coisa é séria, os nossos governantes continuam a usar a desculpa de que estamos mal por causa de crise financeira mundial, mas a verdade é que vê - se pouco trabalho feito! Estamos muito mal a todos os níveis, da Segurança à Saúde, da Justiça à Educação (como podemos pensar no futuro se os jovens no nosso país são uma pura vergonha para a Bandeira Nacional!?). E depois não alternativa à República, a Monarquia está proibida na Constituição. Um referendo era necessário para resolver esta situação, mesmo que a causa monárquica perca (o que seria uma pena), mas ao menos saberia - se qual o futuro pretendido pelo povo português! Eu não quero uma ditadura permanente, quero um regime democrático, em que os fundamentos liberais pudessem de facto ser defendidos: o pluralismo, a liberdade de expressão (que encontra - se seriamente em causa com este Primeiro - Ministro que fecha as universidades que frequentou e despede os jornalistas que quer), e muitos outros aspectos! O único tipo de ditadura que eu defenderia seria ao estilo romano em que o ditador trabalharia durante 6 meses para colocar o país em ordem e de seguida se realizarem eleições. Mas tenho a certeza que nem isso funcionava! Resta - nos as memórias de um passado longínquo em que dominávamos os Sete Mares, em que éramos a maior potência mundial através das trocas comerciais e não da violência (afinal, não somos piratas espanhóis)! Precisamos de mudança! Mas para o quê, se este povo clama cada vez mais por um ditador? O futuro é mais negro do que parece....

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não te entendo...Conho

Amigos, o assunto que venho tratar hoje é de extrema importância. Tentei encontrar imagens para uma melhor apreensão da matéria em causa, mas o Google imagens só serve mesmo para encontrar outro tipo de imagens... De qualquer maneira, quero partilhar convosco uma preocupação, como sabem é comum quando vamos a Espanha repararmos que quase todos os carros têm na traseira um autocolante de um Touro. Esse touro é um símbolo nacional, normalmente gozado por turistas porque o Touro está completo, quando digo completo, digo que está tudo no sítio.
A parte preocupante (para mim, pelo menos) é que vejo cada vez mais carros portugueses com os ditos autocolantes, das duas uma, ou já existem muitos espanhóis a habitar em Portugal ou então existem muitos portugueses que gostavam de ser espanhóis.
Outra alternativa é a de que ainda existem muitos portugueses fãs de tourada, o que por um lado é triste, pois trata-se de um espectáculo bárbaro que já devia ter sido extinto há muito tempo, mas por outro, faz parte de uma tradição secular que enfim, ensinou-nos a ser imunes ao sofrimento animal.
O assunto da tourada ficará para outra altura, o que quero enfatizar é mesmo a problemática dos autocolantes, mas que raio de português anda com um símbolo nacional espanhol colado na parte de trás do carro ? Afonso, deves estar na China com a quantidade de voltas que já deste no túmulo.
É verdade que o tradicional "P" ou o escudo na traseira de um carro dá um aspecto deveras bimbo, mas ser bimbo com os símbolos nacionais de outros países deveria entrar noutra categoria de bimbalhice...(bimbarrolho?)
A conclusão que chego é: ou existem demasiados espanhóis em Portugal, ou existem demasiados portugueses que gostavam de ser espanhóis e como tal deviam ser empalados Vlad style!
Não tenho nada contra os espanhóis de Espanha, agora os que vêm para o meu país e pensam que são donos da minha pátria eu não suporto, nem tenho que suportar (não desgosto dos espanhóis boas pessoas, por mais raros que sejam)

Patriotismo é diferente de Nacionalismo, atenção, PNR não é a solução !

PS: Tributo a Mário Crespo e à Liberdade de Expressão

"Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta."

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BBC Vida Selvagem Especial: o Taxista

This is Jimmy! Bom lembrei - me de um tema que ainda não foi abordado relacionado com uma das espécies animais mais peculiares do mundo: o taxista. Ao longo destes últimos dois anos e meio tenho tido a oportunidade de observar os comportamentos deste ser tanto fascinante como perturbador. Todos os dias passo por um hotel a caminho da faculdade e lá estão eles, como leões à espera da sua presa, ou pelo menos do cliente. Mas eles não se confrontam pela obtenção do seu ganho (que muitas vezes é bem bom), agem como uma espécie de irmandade: jogam às cartas, jogam futebol(!), mandam piropos às mulheres.... Mas o que eu gosto mais é da sua incrível capacidade de saberem um pouco de tudo, de política a economia, passando pela justiça e pela criminalidade têm sempre um "bitaite"na ponta da língua. " Se eu mandasse nesta m.... mandava esses políticos do c.... pá choldra, bando de filhos da p...!", proferia um no outro dia. Ah, como eu gosto do seu vernáculo grotesco! Só quando se fala de futebol é que a coisa fica feia: "O Queiroz nunca devia ter ido pá Selecção, nã faz nada de geito!", e o outro responde "Epá tá mas é caladinho que nem o Trafaria eras capaz de treinar!". Pior só quando falam dos seus clubes do "coração", como ouvi um no outro dia um a reagir ao empréstimo do Balboa do Benfica: "É tão mau que nem o conseguem vender, fo....! A mãe dele é que nunca devia ter nascido!".
Stop! Ok, sejamos honestos: os taxistas até podem ser pessoas magníficas, mas muitos deles são uma tragédia grega assim que abrem a boca. Precisavam de umas lições do Sardica era o que era! Porém, são um exemplo prefeito daquilo que é ser português! E olhem que muitos até não têm bigode, o símbolo máximo do portuguesismo, pois preenchem os outros critérios todos: só gostam de futebol, criticam tudo e mais alguma coisa e, como se bastasse, se lhes pedirem uma sugestão para alterar a situação do país não sai nada de bom. Ah adoro ser português!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Devaneio embriagado!

"o amor é uma doença quando nele achamos encontrar a nossa cura"



É preciso dizer mais ?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mãe?! Quero um portátil táctil...

Como todos sabem, o senhor da maçã lançou mais uma coisinha para o pessoal gastar dinheiro. Ainda não tive paciência para explorar o gadget, mas segundo consta trata-se da fusão entre um computador e um telemóvel, ou qualquer coisa do género...
O que me faz confusão é a velocidade da evolução, não foi assim há tanto tempo que ninguém tinha telemóveis e que a internet era um sonho. Agora vejo crianças que mal sabem falar, mas já dominam os comandos da ps3, e nos dão "coças" no PES.
E jogar às escondidas não? O bate-pé realizado atrás do pavilhão de Educação física foi substituído pelo "tens facebook?" ou "tens cam?".
Não sou perito, mas não é suposto existir contacto com o mundo exterior para sermos minimamente equilibrados? É porque a única coisa que falta para a total dependência/estupidificação do ser humano é mesmo uma torradeira por usb, quando existir uma coisinha dessas, vamos finalmente poder dizer que: "O meu pc faz torradas c*******!!"
Decididamente a Geração Dragon Ball (tributo a quem partilhou a definição perfeita) de 85 a 89 (89 já nem tanto, mas enfim) é a última geração saudável, porque apesar de tudo, ainda sabemos escrever uma carta, estar a horas num sítio, fazer contas em contos e acima de tudo, todos sabemos de cabeça as músicas do Lion King!
Sabemos dar o valor às novas tecnologias, porque inicialmente vivíamos sem elas, agora as novas gerações nasceram com isto, se nos chamam preguiçosos, imagino o futuro. Cá para mim ainda nos vão chamar dinossauros porque escrevemos em folhas e tínhamos canetas de todas as cores, como nós gozámos com as "pharmácias"...
Tudo isto para dizer que a evolução é algo bom, mas não devíamos abrandar um bocado? É que sinceramente já não vejo miúdos na rua, cada vez vejo mais crianças com obesidade mórbida e pessoas que não saem de casa porque a série preferida está a dar.
É o mundo em que vivemos, mas honestamente, prefiro olhar para os olhos de alguém, do que para um monitor, mas isso sou eu!

"A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você"

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O final, finalmente ?

Ao esperançoso último semestre. Tudo o que é bom tem de ter um fim. Passou rápido nas alturas indevidas. Passou lentamente quando não devia. Foi stress e desespero. Foi anhanso e devaneio. Bar de Direito e suas clientes. IEP e Poker. Más notas e apresentações. Summer School e o Casino. Adriana Martins e o chouriço. Longas horas de "estudo" nos gabinetes. Campos Pereira e História da Imprensa. Lord Sword e o Hayek. Sala 121 e 131 sem esquecer da 251. Apontamentos da Filipa e do Pestana com a sua letra matrafona. O melhor fica para o fim. Quer dizer que o pior já passou. Vamos a eles pessoal. "Começar a estudar mais cedo" e starbucks para um frapuccino! É o último! Recta final! Céu é o limite! Três bons anos! Pombo Gordo, Virgem aos 40, o tremeliques, a "bocejo", o duplo queixo e o grande Tom Peters! Bons tempos que (esperemos nós) chegam ao fim. Começo de uma nova etapa.
Pestana... Jantares e bezas, bora !
...E tenho dito ?
Naaa... One shot, One kill

"Se a minha avó tivesse rodas, era uma bicicleta" Prof. Pacheco
"Bola" Snakeeeeee

sábado, 23 de janeiro de 2010

Do Brainstorm ao Brainwash

Existia uma infinidade de temas sobre os quais me apetecia escrever, entretanto, desvaneceram no vazio deambulante do meu cérebro.
Então, vamos falar sobre publicidade (anúncio Pingo Doce). Existem bons anúncios, existem maus anúncios e existem os anúncios cantados. Estes últimos estão em voga, por uma razão que desconheço, talvez pelas musiquinhas irritantes que se alojam no cérebro (ou cerebrelo para os mais exigentes), que por sua vez se transformam em comichões cerebrais. Tudo isto é pensado, afinal, existem pessoas que estudam para nos forçar a comprar determinado produto. A pergunta é: Para que servem os anúncios de Supermercado? Além de termos de levar com a musiquinha ou com o homenzinho a explicar-nos o que é o "Britz", ainda temos de aturar o facto de que um saco de batatas no Pingo Doce custa apenas 2euros por exemplo. Os anúncios a automóveis, a perfumes etc. têm um objectivo que é informar-nos que temos este novo modelo ou produto disponível no mercado. Mas os anúncios de supermercado são um puro desperdício de tempo, faz sentido aquando da concorrência, mas tal como as petrolíferas, todos têm o mesmo preço...
Outra característica interessante é a música, quase todos os anúncios de supermercado têm uma qualquer música, da Popota ao Pingo Doce, até (atenção) o AKI tem uma melodiazinha onde os funcionários com contratos precários dançam alegremente. Enfim, também existem bons anúncios, o da Nespresso é um bom exemplo, não obstante da constante repetição saturar o nervo óptico. Os melhores na minha opinião, são os de perfumes. De ideias originais a corpos cheios de saúde, eu não me importo (muito) que repitam .
Podia ficar eternamente a escrever acerca de anúncios, pois existe toda uma ideologia adjacente e também uma lavagem cerebral colectiva que me apetece explorar, no entanto, não me encontro virtuoso/inspirado para tal.

Deixo no entanto, o meu anúncio "preferido":



É verdade que o rapaz "abana-se" um bocado, mas como é um anúncio para a marca "Paco Rabanne" é dado o desconto, mas meus caros colegas, leitores e camaradas, se tudo aquilo acontecesse com o vosso estalar de dedos, não seriam, no mínimo felizes ?
Eu seria com certeza... Talvez um dia!

PS: Estalar de dedos atrás das costas é simplesmente fenomenal!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Deambulação do dia

"Mas... Queres falar sobre isso?" Quero sim, hoje foi mais um daqueles dias, em que pronto, só dá vontade de fazer fast forward até ao ano seguinte. Motivo prende-se na descoberta de que as minhas férias (semaninha de pura procrastinação) não passam de uma utopia!
Já que estarei os próximos dias fechado em casa, decidi ir beber um café para aceitar o meu destino e arrepender-me de ser tão português. Na mesa ao lado daquela em que me encontrava, estavam duas jovens (14, 15 anos) a discutir alegremente sobre o assunto do costume: rapazes. Até aí tudo bem, isso é saudável e deve ser encorajado. Mas, com o passar do tempo começa a dar-me um ligeira constrição nervosa devido à repetição do seguinte termo: "Queres falar sobre isso?" Apesar de já termos discutido o assunto das expressões, este novo dito vai direitinho para o top, par a par com o aclamado "temos pena".
Vou tentar exemplificar a "conversa" das duas meninas:
Joana: Aiiii o Rui é tããão giro!!
Filipa: Pois... Mas... Queres falar sobre isso? É que sinceramente nem tem comparação com o Pedro... (blah, blah, blah)
Joana: Mas... Queres falar sobre isso ? ...
(e continua e continua)

Enfim, acho que percebem o que quero dizer, mas esta ainda não é a pior parte, a parte frustrante é que dei por mim a dizer essa mesma expressão a quem estava comigo!
Posto isto, uma questão impõe-se: A estupidez pega-se ?

"if you got nothing to do, don't do it here, fucking kill you"

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ah a mulher, como me atormenta....

Jim Raynor speaking! Sinceramente não tenho nada que fazer, passei parte do dia a jogar FIFA 10 (lindo por sinal), outra parte a correr e outra parte a tratar do blog, já que não tenho paciência para o Facebook. Eis que lembrei - me de algo: um post sobre a mulher. Sim, a mulher aquele ser pelo qual um tipo se baba, qual cão raça São Bernardo, se for magnífica e que chora como se não houvesse amanhã se for...well you got point! O certo é que já apanhei um pouco de tudo na minha vida. Eu sei sou irresistível, principalmente pelo o que a foto demonstra (mato aliens antes das 10), mas o certo é que também não tenho lá muita sorte. Contra-censual? Eu explico. Na realidade, já tive diversos tipos de camafeus atrás de mim, de todos os formatos e feitios (camafeu inclui a parte mental)! Porém, quando eu sinto o interesse por alguém, aí é que os problemas começam. Para terem uma noção, a minha relação mais estável durou 9 meses e acabou de modo algo parecido com uma tragédia de Shakespeare, só que sem mortes! Para não falar de já ter apanhado raparigas com baixa auto - estima, raparigas confusas, raparigas que agem como prostitutas mas que nem sequer recebem dinheiro por isso (deprimente), para não falar daquelas em que o cérebro parece que não veio inserido no contrato da sua concepção. O meu interesse por estas raparigas que enunciei é igual ao meu interesse pela marmota alpina ou pelo orangotango da Indonésia:zero (ainda que as confusas...). Só faltou apanhar efectivamente alguém que recebesse dinheiro por sexo! Espera, isso seria uma prostituta... Bom nem tudo é mau, há raparigas de grande nível (não só na parte física) que merecem o meu inteiro respeito só me questiono é onde estão!!! Para as leitoras deste blog, tenho 1m77, 21 anos, sou moreno, já estive em melhor forma mas isto vai ao lugar, e mesmo com estas críticas continuo a achar a mulher um ser fascinante, sem paralelo, que merece o melhor tratamento do mundo, sem discussão! Mas onde andas tu, onde anda essa mulher que me vai arrebatar (não sou muito dado a one night stands)? Lanço a questão... e vou jogar FIFA 10 que ao menos quando perco (muito raro por sinal) não fico tão frustrado.

METAL!!!!

This is Jimmy! Vamos lá a ver uma coisa, eu tenho estado a falhar num aspecto desde que entrei para a administração deste magnífico blog: música. Ainda não toquei no assunto, mesmo sabendo que os meus companheiros de luta não têm as mesmas preferências musicais do que eu. Eu gosto de metal ponto final! Não é que eu goste de todo o tipo de metal ou variante do mesmo, já que há certas bandas que nunca deviam ter sido criadas, aliás vou mais longe os gajos é que nunca deviam ter nascido! Porém, o metal também trouxe autênticas bênçãos. E é uma delas que eu quero destacar. Estou a falar de uma banda chamada Mastodon. Americanos, lançaram o seu primeiro álbum em 2002, intitulado Remission (mesmo com o abandono do vocalista Eric Saner) . Agressivo do início ao fim, foi aquilo que se pode chamar, um bom começo para a banda de Atlanta. Seria de esperar que, pelo menos, mantivessem o mesmo nível na sua segunda abordagem em 2004, quando lançaram Leviathan. Mas para surpresa de todos, o rumo foi ligeiramente diferente... para melhor! Se por um lado, as suas raízes ainda estavam presentes, prevalecendo a sua vertente próxima do sludge metal, houve uma evolução que indicou um lado mais progressivo da banda. Ideia ainda mais reforçada, com o facto de se tratar de um concept album baseado na célebre obra de Herman Melville, Moby Dick. A relação feita com uma das grandes obras anglo - saxónicas encontra - se bem patente em músicas como "Blood and Thunder", "Iron Tusk" ou "I Am Ahab". Agora sim a fasquia estava alta, o álbum é brilhante do início ao fim, sendo ainda mais paranóico ( no bom sentido) que Remission. A fasquia ficou tão alta, que o álbum Blood Mountain (2006), não me parece ser superior a Leviathan, sendo mais uma espécie de estagnação. É óbvio que é um trabalho muito bom, sendo um concept album sobre a sensação de alguém que se perde numa montanha, e tem que enfrentar a fome, as criaturas e as intempéries para sobreviver. Mas fiquei receoso... muitas bandas têm grandes começos de carreira, mas que por um motivo ou por outro, não atingem a grandeza necessária para ficarem na História da música. Felizmente, os meus receios não se confirmaram. Em 2009, os Mastodon lançam a sua obra - prima: Crack the Skye. Um álbum que retrata a vida de Rasputin e o seu culto, para além de focar aspectos relacionados com espiritualidade e viagens astrais. A transição de sludge metal para progressive metal estava concluída. O albúm abre com "Oblivion", o seu maior sucesso até à data, numa clara aposta para uma parte vocal mais melódica do que os anteriores álbuns. A viagem por um mundo quase transcendental continua ao longo de cerca de 50 minutos, com grande destaque para "The Czar", precisamente sobre o último czar russo, Nicolau II, para mim, uma das minhas músicas favoritas.
Foi um resumo muito breve sobre esta banda, pois haveria muito mais para falar. Também não sou nenhum perito na matéria, apenas um amante de metal (especialista só em cognac). Porém, espero ter aguçado o apetite dos caros leitores a ouvirem e sentirem a magia dos Mastodon.

P.S.: Estou à espera Tronik, ainda não escreveste nada para contrapor o meu post sobre cognac!!!

domingo, 17 de janeiro de 2010

CUECAS

Qual é o problema das cuecas?! O André diz que são muito (demasiado) anos 90. Eu acho que são universais.

Aos 11 ou 12 anos fiz a transição das cuecas para os boxers e desde então nunca mais usei cuecas. Durante o tempo de transição, os boxers chegavam-me pela mão da minha mãe tanto largos como justos. Os últimos prevaleceram que por estes lados a salada não se quer a badalar. Contudo, há uns 6 meses, a minha mãe (sempre a minha mãe), comprou-me 2 cuecas na Springfield! Sentimento misto. São menos sexy, no entanto agarram. Têm menos tecido, logo encostamos parte do rabo às calças. Uma sensação a que já não estávamos habituados nem é agradável por aí além. Contudo, insisto, são perfeitamente normais e, a não ser que sejam brancas, a pessoa que as admite usar ocasionalmente não merece ser gozada. Nem pelo André, nem pela Bárbara, nem pelo Luís, nem pela Maria!

E por causa disso...tomem!


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Devaneio Lunar

Ahhh, está quase a acabar..
As frequências estão no fim e a bonança chega finalmente!
Hoje é o dia da festa, do devaneio e da deambulação!
Objectivo: Planar na bela superfície lunar enquanto borricamos um bom whiskey!

Duplexxx, o sítio onde tudo acontece!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Conduzir em Portugal

Hoje, na minha viagem (épica) para a faculdade vi das coisas mais surreais. É verdade que hoje não choveu, entornou, mas tal facto não "irresponsabiliza" a quantidade astronómica de acidentes que encontrei. Desde pessoas que trespassaram muros, a carros capotados, passando por motociclistas estendidos no chão...
Enfim, tudo isto é lamentável e encontro (no mínimo) sete razões para isto se suceder:
1- As pessoas são estúpidas e pensam que só acontece ao outro;
2- Não percebem que quando chove, os automóveis e tudo em geral, perde aderência;
3- As estradas em Portugal estão num estado medíocre e o Estado é quem temos de culpar;
4- As pessoas são estúpidas e não respeitam nada, quanto mais o código da estrada;
5- Não querendo reforçar estereótipos, muitas mulheres e muitos idosos deviam sofrer um aumento no prémio de seguro, porque efectivamente são substancialmente mais perigosos que os restantes condutores;
6- As pessoas que falam ao telemóvel enquanto acendem o cigarro e guiam com o joelho (Toy style);
7- Os aceleras. Acredito que existem óptimos condutores e quando se tem um bom carro é normal que aceleremos um bocado, mas uma rua em Lisboa não é a auto-estrada!

Claro que não sou falso moralista, também faço coisas que não são propriamente aprovadas pelo código da estrada, mas entendo que existem demasiados factores que não consigo controlar. O simples facto de termos isto em perspectiva é crucial e facilita o processo, especialmente quando viajamos acompanhados.
Boas viagens e se beber não conduza, pode entornar a bebida.

"Line up the Bastards, all I want is the truth"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Das (não) princesas

É recorrente ouvir-mos por parte da população feminina que já não existem príncipes encantados. Ora, com o intuito de encerrar este mito e parar de me repetir, decidi escrever um post sobre esta problemática.
É verdade que os homens de uma forma geral têm perdido um pouco das suas eloquências antigas, nomeadamente, o romantismo e alguns (não todos atenção) o cavalheirismo. Mas a meu ver isto tem uma explicação lógica, chama-se a Lei de Causa e Efeito.
Antigamente, as mulheres eram exploradas, subvalorizadas, tinham um papel secundário na sociedade. Desde a sua emancipação (refiro-me a Portugal), leia-se emancipação no sentido natural do termo, não em termos profissionais, porque, infelizmente ainda não atingimos esse objectivo.
A mulher do séc. XXI é vista como moderna, independente, confiante e capaz. Descrição essa permite entender a mudança de paradigma, a mulher já não depende do homem, é auto-suficiente em todos os aspectos. É neste sentido que assistimos à extinção do príncipe encantado, o homem está igual, a mudança deu-se na mulher
Devido à herança histórica (muito parecido com a escravatura), a mulher moderna sente a necessidade de igualar o homem, no sentido de beber, fumar entre outros, mas também iguala nos aspectos menos positivos, acho que o termo maneater é auto-explicativo. Tudo isto acontecia no passado, é um facto, mas não era tão comummente aceite e todos devemos estar felizes pela evolução dos tempos e mentalidades.
Com toda esta igualdade, é natural que alguns costumes se percam no caminho e acima de tudo, quem tem de se adaptar são o homens. A uma concorrência feroz e implacável no trabalho e à masculinização das mulheres relativamente às relações afectivas. Porquê masculinização? Porque os homens sempre foram assim, as mulheres não, daí ter empregue este termo, exemplificando: normalmente quem dá o primeiro passo numa relação é o homem, hoje em dia as mulheres "caçam" tanto ou mais que os homens e isto é a prova de fogo de que a masculinização da mulher é um facto.
Fico feliz por assistir a estas mudanças em primeira mão, no entanto, há algo que dever ser dito, um homem não quer uma mulher parecida consigo, quer uma princesa!
A realidade é esta meus caros: já não existem princesas encantadas, nem damas em perigo, o que temos são mulheres fortes que depois de uma noite nos deixam um bilhete dizendo:"CHICLETE!"


PS: Não tenho o objectivo de ofender ninguém...Considero-me uma pessoa de mente aberta e acredito profundamente na igualdade entre sexos.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Devaneio solidário

Sei que já devem estar fartos dos meus devaneios, mas enfim, sou um constante deambulante ou pelo menos, assim parece...
O devaneio de hoje é acerca de um termo que toda a gente sabe mas que poucos conhecem.
O que é a Solidariedade? Naturalmente pensamos em coisas como: ajudar o próximo, dar esmolinha ao pobre, ajudar a velhinha a atravessar a rua, dar uns trocos ao drogado que nos "ajudou" a estacionar, etc. Mas isso basta para realizar um ensaio importante para uma cadeira menos importante? Nem por isso...
Apesar de tudo, descobri o significado de solidariedade. Solidariedade é um amigo, não estando em casa conseguir aceder a um computador e explicar-nos que o compêndio tem um índice!
Tão bela é a Doutrina Social da Igreja que até impulsiona a solidariedade entre os seres humanos!


PS: Caro Jim, o post destinado a refutar o seu encontra-se em processo criativo. Brevemente

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cognac: a Bebida dos Deuses

Raynor here! Após esta época tão festiva, que vai do Natal ao dia de Reis, tive a oportunidade de experimentar uma bebida do qual já tinha ouvida falar mas que, por infortúnio do destino, nunca me tinha passado pelos bigodes, apesar de não ter tal símbolo de qualquer bom GNR deste país. Pelo título, não é preciso adivinhar a que néctar me refiro: o Cognac. Para quem não sabe o que é, trata - se de uma bebida proveniente da região demarcada de Cognac em França, em que o néctar extraído das uvas sofre um duplo processo de destilação, em alambiques de cobre. Por esta altura o volume de álcool rondará os 70%, sofrendo um processo de envelhecimento de pelo menos dois anos, passando a ter os habituais 40% de volume. Nesta fase já é chamado de Cognac. Até aqui parece um mero brandy, ou até, um whiskey, tendo o processo de destilação, mas há algo mais a acrescentar: a bebida é servida num balão previamente aquecido, de preferência, se for através do calor emanado de uma lareira.
Ora, o Cognac em questão que eu tive a oportunidade de conhecer (bem de perto) é de uma das marcas mais conhecidas e conceituadas: Courvoisier, o Cognac de Napoleão. Segundo reza a história, Napoleão após a sua última derrota em Waterloo (1815) foi enviado para Santa Helena, levando consigo as preciosas garrafas desta marca em questão. Foi com isto em mente que entregaram o balão cheio desta iguaria. Sem o balão estar aquecido, o seu aroma assemelha - se a uma aguardente velha qualquer, sem desprimor para quem as produz. Mas após o balão ter sido aquecido...a mudança é brutal! Os aromas entraram em erupção, com toques suaves a carvalho, devido ao seu envelhecimento em barricas desta nobre madeira. Porém, o melhor o melhor estava para o fim. Um sabor intenso, sem paralelo, com um final prolongado e que daria vida a um morto! Mesmo passados alguns minutos, o sabor mantinha - se na minha boca como se se recusasse a não deixar a sua marca.
E agora depois de tanto trabalho, vou mas é beber o meu Cognac Courvoisier: a Bebida dos Deuses!