Eu quero um botão "ESC" no meu ser.
"Gently my mind escapes, into a relaxing world of pleasure"
domingo, 31 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Dress Code
This is Jimmy!Hoje li uma notícia interessante no Público. Segundo parece a Universidade Católica Portuguesa (UCP) emitiu uma recomendação quando ao vestuário a usar no espaço da universidade. O reitor Braga da Cruz, e passo a citar, disse: "não é normal as pessoas virem para a universidade de chanatos, toalha ao ombro e calções de banho". Bom, na realidade esta notícia tem duas coisas que me incomodam.
A primeira é que nunca, em parte alguma do mundo, esta recomendação deveria ser lançada. À partida quando alguém ingressa num espaço académico superior (não só na UCP, como em qualquer outra universidade deste país), terá que ter em mente que não é a mesma coisa que ir à praia ou tomar um café numa esplanada: é um local onde somos preparados academicamente para o mercado de trabalho (se lá chegarmos...), onde em princípio teremos que seguir um código de vestuário que seja condizente com a nossa profissão. Ora, tal premissa deverá começar na universidade, por duas razões essenciais: primeiro, para nos irmos habituando ao facto de que andar de chinelos o dia inteiro vai ser coisa do passado (não significa que andemos vestidos formalmente, mas não exageremos na informalidade); segundo, é uma questão de respeito. Que eu saiba, os professores não vão de calções de banho para as aulas. Porém, muitos venderiam a própria mãe para andarem vestidos mais "à vontade"! E ainda assim, para manterem o respeito dos alunos, procuram um vestuário mais adequado possível. Se quem lecciona procura ser respeitado, não acham natural que nós próprios dignifiquemos essa acção, frequentando as aulas de modo casual, mas sem dar a ideia de que estamos de férias nas Caraíbas?
A segunda coisa que me incomoda (lembram - se eram duas), foram os comentários dos leitores. Dado que eu li a notícia na edição online do jornal Público, tive a oportunidade de ler os comentários de quem por lá passou. Aqueles que são contra esta medida, acusam a UCP de ser retrógrada tal como a igreja católica, de formar neo - liberais (acham mesmo que somos todos?), de nem sequer ser uma universidade que surja entre as melhores do Mundo (?!?!), de ser conservadora (bom aí acertaram...em parte), de ser uma medida contra as liberdades individuais, enfim...A conclusão a que eu chego é que estas pessoas não sabem o que é liberdade, aquela coisa que lutámos muito para ter e que passados quase 40 anos parece que não sabemos usar, reconhecem o que é? Para estas pessoas, o bom era irmos todos para as aulas de calções de banho e bikini, de modo a exprimirmos a nossa suposta liberdade. Esquecem - se é que a minha liberdade acaba quando começa a do próximo. Nesse sentido, para que não incorremos no risco de chocar com a liberdade do nosso parceiro do lado, é necessário ter um código, uma norma de como nos vestimos no local de estudo ou de trabalho. Vistam - se como quiserem fora das faculdades deste país, mas enquanto as frequentarem, procurem um modo de não ofender quem vos está próximo, porque cada um pensa e age de maneira diferente, sem que isso signifique que eu invada o espaço alheio e que dê um mau exemplo para os mais jovens de como nos devemos apresentar perante uma sociedade que tem regras a cumprir. Poderão não estar escritas, mas o costume e as tradições trouxeram - nas até aqui por algum motivo. Já tivemos um primeiro - Ministro Sócrates, que não apareça um com aspecto de quem vai para as Seychelles! Raynor out!
A primeira é que nunca, em parte alguma do mundo, esta recomendação deveria ser lançada. À partida quando alguém ingressa num espaço académico superior (não só na UCP, como em qualquer outra universidade deste país), terá que ter em mente que não é a mesma coisa que ir à praia ou tomar um café numa esplanada: é um local onde somos preparados academicamente para o mercado de trabalho (se lá chegarmos...), onde em princípio teremos que seguir um código de vestuário que seja condizente com a nossa profissão. Ora, tal premissa deverá começar na universidade, por duas razões essenciais: primeiro, para nos irmos habituando ao facto de que andar de chinelos o dia inteiro vai ser coisa do passado (não significa que andemos vestidos formalmente, mas não exageremos na informalidade); segundo, é uma questão de respeito. Que eu saiba, os professores não vão de calções de banho para as aulas. Porém, muitos venderiam a própria mãe para andarem vestidos mais "à vontade"! E ainda assim, para manterem o respeito dos alunos, procuram um vestuário mais adequado possível. Se quem lecciona procura ser respeitado, não acham natural que nós próprios dignifiquemos essa acção, frequentando as aulas de modo casual, mas sem dar a ideia de que estamos de férias nas Caraíbas?
A segunda coisa que me incomoda (lembram - se eram duas), foram os comentários dos leitores. Dado que eu li a notícia na edição online do jornal Público, tive a oportunidade de ler os comentários de quem por lá passou. Aqueles que são contra esta medida, acusam a UCP de ser retrógrada tal como a igreja católica, de formar neo - liberais (acham mesmo que somos todos?), de nem sequer ser uma universidade que surja entre as melhores do Mundo (?!?!), de ser conservadora (bom aí acertaram...em parte), de ser uma medida contra as liberdades individuais, enfim...A conclusão a que eu chego é que estas pessoas não sabem o que é liberdade, aquela coisa que lutámos muito para ter e que passados quase 40 anos parece que não sabemos usar, reconhecem o que é? Para estas pessoas, o bom era irmos todos para as aulas de calções de banho e bikini, de modo a exprimirmos a nossa suposta liberdade. Esquecem - se é que a minha liberdade acaba quando começa a do próximo. Nesse sentido, para que não incorremos no risco de chocar com a liberdade do nosso parceiro do lado, é necessário ter um código, uma norma de como nos vestimos no local de estudo ou de trabalho. Vistam - se como quiserem fora das faculdades deste país, mas enquanto as frequentarem, procurem um modo de não ofender quem vos está próximo, porque cada um pensa e age de maneira diferente, sem que isso signifique que eu invada o espaço alheio e que dê um mau exemplo para os mais jovens de como nos devemos apresentar perante uma sociedade que tem regras a cumprir. Poderão não estar escritas, mas o costume e as tradições trouxeram - nas até aqui por algum motivo. Já tivemos um primeiro - Ministro Sócrates, que não apareça um com aspecto de quem vai para as Seychelles! Raynor out!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Open your eyes!!!
Raynor here! Numa altura em que falamos da crise, da Troika, da maneira como vamos pagar bem caro por termos estado na borga estes anos todos (como diria um professor meu "apanhámos uma bebedeira e agora que estamos com a ressaca vamos limpar a casa!"), decidi recordar um episódio que ocorreu fez no 2 de Julho dois meses. Pois é, a morte do Bin Laden. Já não se lembravam era? Mas eu decidi reavivar o tema por dois motivos: primeiro, a minha imaginação para escrever no blog está tão baixa, como o estado das finanças nacionais; segundo, gosto de uma boa conspiração! Essencialmente por este último motivo estou a escrever neste momento.
Para mim, a história foi muito mal contada, por várias razões: se virmos, a popularidade do presidente Obama estava de rastos quando foi dada a notícia. De facto, a sua presidência tem sido um fracasso incrível e eu posso apontar - lhe o dedo porque tinha "hope" que os objectivos americanos no mundo pudessem vir a ser alterados. Em vez disso, a Líbia encontra - se perigosamente à beira de se tornar num novo Iraque, o que não traz nada de bom, como já se comprovou. Isto para não falar nos fracassos internos do Obama (não confundir com Osama), como foi a reforma da saúde. Como agravante, um certo bilionário sem nada para fazer (Donald Trump) achou que seria interessante saber se Obama é ou não americano (há quem diga que ele nasceu no Quénia) e que, caso não o seja, nunca poderia ser eleito presidente. Mas vejam como os deuses mais uma vez tinham um volte - face preparado para os americanos (tipo Pearl Harbour, Golfo de Tonkin, navio de passageiros Lusitânia, afundamento do USS Maine, enfim vejam o que quiserem...): Bin Laden é dado como morto, após um ataque encetado pelas forças especiais americanas no norte do Paquistão, num local próximo de uma das principais academias militares paquistanesas. Ou seja: então a malta de Islamabad não fazia a mais pequena ideia de que o homem estava lá?!? Jogar às escondidas com o Osama devia ser mesmo lixado!
Segunda cena que eu não percebo: matam - no e não mostram fotos do corpo para não chocar as pessoas. Mas quando duas semanas mais tarde mostraram o corpo do líder da Al Qaeda em África já não houve problemas, é isso? Esse mesmo líder que foi o provável responsável pelos ataques às embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia, decorria o ano de 1998.
Mas aquilo que eu achei mais conveniente foi terem lançado o corpo ao mar. Abbottabad, onde o homem do turbante foi morto, fica a 3 horas do mar mais próximo (li isso nalgum lado, mas não lembro onde). Não faz sentido: tivemos imagens do Saddam a ser enforcado e de repente ficam todos pudicos. Ok, presidentes diferentes, but really? Os EUA vivem da guerra, do conflito. Estiveram presentes na maioria dos grandes conflitos mundiais desde a sua criação, a começar, pela própria guerra da Independência. Um país fundado e baseado num espírito de missão além fronteiras que nem mesmo a doutrina isolacionista do presidente Monroe (ou pelo menos, muitos pensam que esta tinha um fim isolacionista) deteve, não vai recuar nesta altura. Mas vai continuar a sua influência e manipulações da verdade para atingir os seus objectivos, independentemente do presidente. Veremos quando o confronto directo com a China for inevitável se tais subterfúgios funcionarão. Para o bem do mundo, é bom que isso não aconteça...Raynor out.
Para mim, a história foi muito mal contada, por várias razões: se virmos, a popularidade do presidente Obama estava de rastos quando foi dada a notícia. De facto, a sua presidência tem sido um fracasso incrível e eu posso apontar - lhe o dedo porque tinha "hope" que os objectivos americanos no mundo pudessem vir a ser alterados. Em vez disso, a Líbia encontra - se perigosamente à beira de se tornar num novo Iraque, o que não traz nada de bom, como já se comprovou. Isto para não falar nos fracassos internos do Obama (não confundir com Osama), como foi a reforma da saúde. Como agravante, um certo bilionário sem nada para fazer (Donald Trump) achou que seria interessante saber se Obama é ou não americano (há quem diga que ele nasceu no Quénia) e que, caso não o seja, nunca poderia ser eleito presidente. Mas vejam como os deuses mais uma vez tinham um volte - face preparado para os americanos (tipo Pearl Harbour, Golfo de Tonkin, navio de passageiros Lusitânia, afundamento do USS Maine, enfim vejam o que quiserem...): Bin Laden é dado como morto, após um ataque encetado pelas forças especiais americanas no norte do Paquistão, num local próximo de uma das principais academias militares paquistanesas. Ou seja: então a malta de Islamabad não fazia a mais pequena ideia de que o homem estava lá?!? Jogar às escondidas com o Osama devia ser mesmo lixado!
Segunda cena que eu não percebo: matam - no e não mostram fotos do corpo para não chocar as pessoas. Mas quando duas semanas mais tarde mostraram o corpo do líder da Al Qaeda em África já não houve problemas, é isso? Esse mesmo líder que foi o provável responsável pelos ataques às embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia, decorria o ano de 1998.
Mas aquilo que eu achei mais conveniente foi terem lançado o corpo ao mar. Abbottabad, onde o homem do turbante foi morto, fica a 3 horas do mar mais próximo (li isso nalgum lado, mas não lembro onde). Não faz sentido: tivemos imagens do Saddam a ser enforcado e de repente ficam todos pudicos. Ok, presidentes diferentes, but really? Os EUA vivem da guerra, do conflito. Estiveram presentes na maioria dos grandes conflitos mundiais desde a sua criação, a começar, pela própria guerra da Independência. Um país fundado e baseado num espírito de missão além fronteiras que nem mesmo a doutrina isolacionista do presidente Monroe (ou pelo menos, muitos pensam que esta tinha um fim isolacionista) deteve, não vai recuar nesta altura. Mas vai continuar a sua influência e manipulações da verdade para atingir os seus objectivos, independentemente do presidente. Veremos quando o confronto directo com a China for inevitável se tais subterfúgios funcionarão. Para o bem do mundo, é bom que isso não aconteça...Raynor out.
domingo, 19 de junho de 2011
Não há tempo!!!!
This is Jimmy! A verdade é esta: não tenho tempo nem ideias para o blog...Só ensaios, quase que me faz chorar...However, espero que depois de dia 29 comece a escrever com regularidade sobre temas interessantes (espero). Uma pequena nota: o Benfica não ganhou nenhum título sénior nas modalidades colectivas (esta é para ti tronik). Deixo - vos a reflectir sobre o caso!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Insónia: caracteriza-se pela falta de sono ou por uma dificuldade prolongada para adormecer
Depois das infinitas voltas rectas na mesma esfera, senti a ânsia de escrever...
A inspiração tem sido nula, por mais que me guie a Musa.
Como é de conhecimento comum a situação em que fomos colocados não é sorridente. Em todas as faces com que nos cruzamos vemos espelhado: dinheiro, finanças, dívidas e futuros.. Será que é para isto que servirmos? Toda esta experiência "pós-pós-moderna" desassossega-me...
A constante preocupação, a vida frenética, horários, greves, multas, dividas, desemprego, precariedade, desinteresse, formação, não-formação, ser melhor, ser maior, ser mais rápido, não sentir, possuir capacidade analítica, semanticamente perfeito, poliglota, conhecimentos informatizados, actividades extra-curriculares. (suspiro) desilusão, desalento, depressão, devaneio, despego. Trabalho, filas, reuniões, cifrões, cifrões, cifrões...
A robotização é o futuro da civilização. Onde pais não têm tempo para verem os filhos darem o primeiro passo, onde amantes não trocam segredos, onde amigos não criam histórias, onde netos não conhecem avós, onde o Ser Humano não tem tempo para ser humano...
"stop and smell the roses" or die before you have the chance...
A inspiração tem sido nula, por mais que me guie a Musa.
Como é de conhecimento comum a situação em que fomos colocados não é sorridente. Em todas as faces com que nos cruzamos vemos espelhado: dinheiro, finanças, dívidas e futuros.. Será que é para isto que servirmos? Toda esta experiência "pós-pós-moderna" desassossega-me...
A constante preocupação, a vida frenética, horários, greves, multas, dividas, desemprego, precariedade, desinteresse, formação, não-formação, ser melhor, ser maior, ser mais rápido, não sentir, possuir capacidade analítica, semanticamente perfeito, poliglota, conhecimentos informatizados, actividades extra-curriculares. (suspiro) desilusão, desalento, depressão, devaneio, despego. Trabalho, filas, reuniões, cifrões, cifrões, cifrões...
A robotização é o futuro da civilização. Onde pais não têm tempo para verem os filhos darem o primeiro passo, onde amantes não trocam segredos, onde amigos não criam histórias, onde netos não conhecem avós, onde o Ser Humano não tem tempo para ser humano...
"stop and smell the roses" or die before you have the chance...
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