Raynor here! Numa altura em que falamos da crise, da Troika, da maneira como vamos pagar bem caro por termos estado na borga estes anos todos (como diria um professor meu "apanhámos uma bebedeira e agora que estamos com a ressaca vamos limpar a casa!"), decidi recordar um episódio que ocorreu fez no 2 de Julho dois meses. Pois é, a morte do Bin Laden. Já não se lembravam era? Mas eu decidi reavivar o tema por dois motivos: primeiro, a minha imaginação para escrever no blog está tão baixa, como o estado das finanças nacionais; segundo, gosto de uma boa conspiração! Essencialmente por este último motivo estou a escrever neste momento.
Para mim, a história foi muito mal contada, por várias razões: se virmos, a popularidade do presidente Obama estava de rastos quando foi dada a notícia. De facto, a sua presidência tem sido um fracasso incrível e eu posso apontar - lhe o dedo porque tinha "hope" que os objectivos americanos no mundo pudessem vir a ser alterados. Em vez disso, a Líbia encontra - se perigosamente à beira de se tornar num novo Iraque, o que não traz nada de bom, como já se comprovou. Isto para não falar nos fracassos internos do Obama (não confundir com Osama), como foi a reforma da saúde. Como agravante, um certo bilionário sem nada para fazer (Donald Trump) achou que seria interessante saber se Obama é ou não americano (há quem diga que ele nasceu no Quénia) e que, caso não o seja, nunca poderia ser eleito presidente. Mas vejam como os deuses mais uma vez tinham um volte - face preparado para os americanos (tipo Pearl Harbour, Golfo de Tonkin, navio de passageiros Lusitânia, afundamento do USS Maine, enfim vejam o que quiserem...): Bin Laden é dado como morto, após um ataque encetado pelas forças especiais americanas no norte do Paquistão, num local próximo de uma das principais academias militares paquistanesas. Ou seja: então a malta de Islamabad não fazia a mais pequena ideia de que o homem estava lá?!? Jogar às escondidas com o Osama devia ser mesmo lixado!
Segunda cena que eu não percebo: matam - no e não mostram fotos do corpo para não chocar as pessoas. Mas quando duas semanas mais tarde mostraram o corpo do líder da Al Qaeda em África já não houve problemas, é isso? Esse mesmo líder que foi o provável responsável pelos ataques às embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia, decorria o ano de 1998.
Mas aquilo que eu achei mais conveniente foi terem lançado o corpo ao mar. Abbottabad, onde o homem do turbante foi morto, fica a 3 horas do mar mais próximo (li isso nalgum lado, mas não lembro onde). Não faz sentido: tivemos imagens do Saddam a ser enforcado e de repente ficam todos pudicos. Ok, presidentes diferentes, but really? Os EUA vivem da guerra, do conflito. Estiveram presentes na maioria dos grandes conflitos mundiais desde a sua criação, a começar, pela própria guerra da Independência. Um país fundado e baseado num espírito de missão além fronteiras que nem mesmo a doutrina isolacionista do presidente Monroe (ou pelo menos, muitos pensam que esta tinha um fim isolacionista) deteve, não vai recuar nesta altura. Mas vai continuar a sua influência e manipulações da verdade para atingir os seus objectivos, independentemente do presidente. Veremos quando o confronto directo com a China for inevitável se tais subterfúgios funcionarão. Para o bem do mundo, é bom que isso não aconteça...Raynor out.
Sem comentários:
Enviar um comentário