This is Jimmy! Vamos lá a ver uma coisa, eu tenho estado a falhar num aspecto desde que entrei para a administração deste magnífico blog: música. Ainda não toquei no assunto, mesmo sabendo que os meus companheiros de luta não têm as mesmas preferências musicais do que eu. Eu gosto de metal ponto final! Não é que eu goste de todo o tipo de metal ou variante do mesmo, já que há certas bandas que nunca deviam ter sido criadas, aliás vou mais longe os gajos é que nunca deviam ter nascido! Porém, o metal também trouxe autênticas bênçãos. E é uma delas que eu quero destacar. Estou a falar de uma banda chamada Mastodon. Americanos, lançaram o seu primeiro álbum em 2002, intitulado Remission (mesmo com o abandono do vocalista Eric Saner) . Agressivo do início ao fim, foi aquilo que se pode chamar, um bom começo para a banda de Atlanta. Seria de esperar que, pelo menos, mantivessem o mesmo nível na sua segunda abordagem em 2004, quando lançaram Leviathan. Mas para surpresa de todos, o rumo foi ligeiramente diferente... para melhor! Se por um lado, as suas raízes ainda estavam presentes, prevalecendo a sua vertente próxima do sludge metal, houve uma evolução que indicou um lado mais progressivo da banda. Ideia ainda mais reforçada, com o facto de se tratar de um concept album baseado na célebre obra de Herman Melville, Moby Dick. A relação feita com uma das grandes obras anglo - saxónicas encontra - se bem patente em músicas como "Blood and Thunder", "Iron Tusk" ou "I Am Ahab". Agora sim a fasquia estava alta, o álbum é brilhante do início ao fim, sendo ainda mais paranóico ( no bom sentido) que Remission. A fasquia ficou tão alta, que o álbum Blood Mountain (2006), não me parece ser superior a Leviathan, sendo mais uma espécie de estagnação. É óbvio que é um trabalho muito bom, sendo um concept album sobre a sensação de alguém que se perde numa montanha, e tem que enfrentar a fome, as criaturas e as intempéries para sobreviver. Mas fiquei receoso... muitas bandas têm grandes começos de carreira, mas que por um motivo ou por outro, não atingem a grandeza necessária para ficarem na História da música. Felizmente, os meus receios não se confirmaram. Em 2009, os Mastodon lançam a sua obra - prima: Crack the Skye. Um álbum que retrata a vida de Rasputin e o seu culto, para além de focar aspectos relacionados com espiritualidade e viagens astrais. A transição de sludge metal para progressive metal estava concluída. O albúm abre com "Oblivion", o seu maior sucesso até à data, numa clara aposta para uma parte vocal mais melódica do que os anteriores álbuns. A viagem por um mundo quase transcendental continua ao longo de cerca de 50 minutos, com grande destaque para "The Czar", precisamente sobre o último czar russo, Nicolau II, para mim, uma das minhas músicas favoritas.
Foi um resumo muito breve sobre esta banda, pois haveria muito mais para falar. Também não sou nenhum perito na matéria, apenas um amante de metal (especialista só em cognac). Porém, espero ter aguçado o apetite dos caros leitores a ouvirem e sentirem a magia dos Mastodon.
P.S.: Estou à espera Tronik, ainda não escreveste nada para contrapor o meu post sobre cognac!!!
7 comentários:
Deixa-me acabar Políticas Públicas, tem calma ctg!
Vou ver Metallica em Maio :D
Bonito! Por acaso não fazia ideia que gostavas de Metallica. Mas tu tens um post por acabar sobre whiskey há muito tempo!
qem espera sempre alcança my friend!
Gosto da parte em que dizes "sou (...) apenas uma amante de metal".
Partiu-me toda. Vou-te gozar até à morte.
Fodasse nem perdoas um erro ortográfico! Get a Life!
Deus perdoa. Eu critico. :p
LOL, xoraite baby!
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