Estamos a concluir mais um ano, estas alturas fazem-me lembrar outros tempos, quando era mais novo e que a passagem do ano não era mais que a tentativa de roubar uma garrafa de champanhe aos pais e esperar que não dessem pela sua falta.
Mas hoje vejo a passagem do tempo, nomeadamente a passagem do ano como algo insignificante, mais um ano que passou e menos um ano de vida.
Agora, o que devemos reter com a passagem do tempo? Recordações. De tempos que não voltam, de amizades que se foram e outras que ficaram, pessoas que entraram na nossa vida e que na altura tiveram grande relevância, mas que, presentemente já nem nos lembramos dos nomes ou caras. De novas pessoas que substituem outras e que às vezes se tornam insubstituíveis. Podem pensar que estou a ser melodramático, mas não, não passamos de caixas de recordações que se alteram à medida que as recordações se amontoam, nós somos aquilo que vivemos e experimentamos.
Eu estou especialmente grato pelo fim de 2009, foi um ano intenso, cheio de mirabolantes twists e turning tables, mas o karma, o alheio, ou Deus, dependendo das escolhas de cada um trouxe-me de volta ao equilíbrio
Portanto, independentemente de como tenha corrido este ano, 2010 será um ano cheio de coisas boas e más, mas ao menos podemos escolher aquilo que queremos recordar e esperar por melhores dias...
Um óptimo ano novo, melhor que este ou que pelo menos não seja tão mau!(contra-senso consciente)
PS: aceito prendas tardias... O Cardhu já acabou... Não é muito caro..
2 comentários:
CA DEPRESSÃO!
got to much time in hands i guess
Enviar um comentário