Pois é chegou a minha vez de contribuir para esta magnífica empreitada que é o palavra BOLD. Tenho estado numa espécie de coma induzido provocado por estudos, bebedeiras e em última análise... não ter tido acesso à net nos últimos dias. A partir do momento em que os primeiros dois problemas e o último mencionados foram resolvidos, fiquei a matutar sobre o que escrever, até que me lembrei do seguinte: talvez, na semana passada tive a oportunidade de ler no Facebook do meu caro colega de trabalho Tronik (sim eu não tenho Facebook) um certo indivíduo a dizer que o PREC, ou seja, o Período Revolucionário em Curso não tinha sido assim tão mau... Assim, e com base nesta premissa puramente estúpida, tenciono elucidar - vos, a vós caros leitores e se possível à personagem que realizou esta afirmação, sobre aquilo que foi o PREC.
O Prec começou com o 25 de Abril de 1974, a revolução realizada contra o Estado Novo pelo povo português e, claro, com o contributo dos nossos militares. Foi uma revolução orquestrada, principalmente, por membros da extrema - esquerda, apesar de ter percorrido toda a esfera política portuguesa. Porém, aquela que era a Ala Liberal, a mais capaz de defender os interesses do país (composta por Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mota Amaral, entre outros), viu - se suplantada pelos de extrema - esquerda. Então quando António de Spínola quis criar uma espécie de Commonwealth portuguesa, "heróis" de Abril como Mário Soares trataram de se oporem ao assunto... é uma história para outro dia. Retomando o PREC, foi um período de enorme instabilidade política, em que Vasco Gonçalves acabou por liderar uma espécie de governo provisório, sendo só demitido em Setembro de 1975, após uma grande contestação vinda tabém do próprio Conselho da Revolução onde se apoiava. A situação era de facto adversa, culminando a 25 de Novembro de 1975, num clima de quase guerra civil. A extrema - esquerda estava em desespero nesta altura, tentando realizar um golpe de estado liderado por outro "herói "de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho. Felizmente, Ramalho Eanes solucionou a situação opondo - se à extrema - esquerda, acabando por ser o Presidente Costa Gomes a mediar o potencial conflito. A partir daqui, "the rest is History as you know!" Porém, à episódios deste período que poucos conhecem e que merecem ser do conhecimento geral.
No dia 25 de Abril de 1975, perto de Palmela, distrito de Setúbal, um grupo de homens armados manda parar o carro dos meus pais com intenção de os revistarem. O meu pai resiste e acaba por conseguir fazer com que todos saíssem da situação sem ferimentos. Pior sorte teve um senhor conhecido da minha família que ao não acatar as ordens para parar, acaba por ser alvejado por um grupo de bandalhos de extrema - esquerda, ficando gravemente ferido (sobreviveu, mas isso pode ficar para outra altura). Aliás, este extremismo revelado por homens como Otelo, levou a que este criasse uma lista de opositores políticos em Setúbal para serem fuzilados no Estádio do Bonfim. Sim, leram bem, FUZILADOS! Por sorte, tal não aconteceu.
Por isso meus amigos, quando falarem do PREC, falem com cautela e tenham sempre em mente o seguinte: mas quem gosta do PREC?!
O Prec começou com o 25 de Abril de 1974, a revolução realizada contra o Estado Novo pelo povo português e, claro, com o contributo dos nossos militares. Foi uma revolução orquestrada, principalmente, por membros da extrema - esquerda, apesar de ter percorrido toda a esfera política portuguesa. Porém, aquela que era a Ala Liberal, a mais capaz de defender os interesses do país (composta por Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mota Amaral, entre outros), viu - se suplantada pelos de extrema - esquerda. Então quando António de Spínola quis criar uma espécie de Commonwealth portuguesa, "heróis" de Abril como Mário Soares trataram de se oporem ao assunto... é uma história para outro dia. Retomando o PREC, foi um período de enorme instabilidade política, em que Vasco Gonçalves acabou por liderar uma espécie de governo provisório, sendo só demitido em Setembro de 1975, após uma grande contestação vinda tabém do próprio Conselho da Revolução onde se apoiava. A situação era de facto adversa, culminando a 25 de Novembro de 1975, num clima de quase guerra civil. A extrema - esquerda estava em desespero nesta altura, tentando realizar um golpe de estado liderado por outro "herói "de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho. Felizmente, Ramalho Eanes solucionou a situação opondo - se à extrema - esquerda, acabando por ser o Presidente Costa Gomes a mediar o potencial conflito. A partir daqui, "the rest is History as you know!" Porém, à episódios deste período que poucos conhecem e que merecem ser do conhecimento geral.
No dia 25 de Abril de 1975, perto de Palmela, distrito de Setúbal, um grupo de homens armados manda parar o carro dos meus pais com intenção de os revistarem. O meu pai resiste e acaba por conseguir fazer com que todos saíssem da situação sem ferimentos. Pior sorte teve um senhor conhecido da minha família que ao não acatar as ordens para parar, acaba por ser alvejado por um grupo de bandalhos de extrema - esquerda, ficando gravemente ferido (sobreviveu, mas isso pode ficar para outra altura). Aliás, este extremismo revelado por homens como Otelo, levou a que este criasse uma lista de opositores políticos em Setúbal para serem fuzilados no Estádio do Bonfim. Sim, leram bem, FUZILADOS! Por sorte, tal não aconteceu.
Por isso meus amigos, quando falarem do PREC, falem com cautela e tenham sempre em mente o seguinte: mas quem gosta do PREC?!
1 comentário:
És estupidamente geek.
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